São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus enfrenta dificuldades para contratar funcionários para o segundo turno da fábrica de Resende, RJ, aberto recentemente para atender demanda crescente no Brasil e no mercado externo. De acordo com seu presidente Roberto Cortes faltam trabalhadores treinados para atuar na indústria automotiva na região. O executivo, no entanto, confia na execução do planejamento: contratações em novembro e março para início do turno no ano que vem.
“Nós damos prioridade para os funcionários que já atuaram na fábrica no passado. Mas o quadro hoje é de dificuldade de encontrar estes trabalhadores. Muitos encontraram oportunidades em outras montadoras da regiões. Outros, por exemplo, passaram a empreender na cidade abrindo seus próprios negócios”, relatou o executivo.
As contratações serão feitas, em maior parte, pelos fornecedores da montadora que atuam dentro do consórcio modular que a empresa mantém no Rio de Janeiro. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, a demanda da montadora deverá acarretar em contratações adicionais às já anunciadas. A Maxion, fornecedora de chassis, por exemplo, estaria convocando em Cruzeiro, SP, trabalhadores para atuar em Resende.
A entidade relatou situação parecida na fábrica que a PSA mantém na cidade. A empresa, segundo o sindicato, estaria mantendo o segundo turno ativo para evitar que haja migração dos funcionários para outras indústrias. A companhia teria reduzido o ritmo após quedas nas exportações em função da crise deflagrada no mercado argentino.
Está prevista a contratação de 350 trabalhadores para o segundo turno da VWCO.
Foto: Divulgação.
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