A Dana é uma das sistemistas que mais investiram no Brasil neste Século 21. Os aportes ultrapassam um bilhão de reais nos últimos 11 anos e foram destinados para o desenvolvimento de produtos mais inovadores, modernização de todas suas unidades industriais no País (Gravataí, RS; Campinas, Jundiaí, Limeira e Sorocaba, SP) bem como aprimoramento de processos fabris, equiparando-os aos mais avançados do mundo, seguindo os preceitos da Indústria 4.0.
Centenária no mundo e completando 75 anos de Brasil em julho próximo, a Dana é uma das grandes protagonistas globais em mobilidade sustentável em todo o planeta e, no País, se destaca por estar na vanguarda em soluções inovadoras para a indústria automotiva nacional. Qualidade, alta tecnologia e confiança das montadoras são atestados por um índice incontestável: 95% dos caminhões e ônibus fabricados por aqui são equipados com produtos da empresa.
A Dana segue à frente de inovadores projetos de mobilidade, incluindo a eletrificação e descarbonização de veículos comerciais, em linha com a busca mundial por alternativas de energia menos poluentes. “Oferecemos todos os elementos de um sistema eletrificado completo e integrado, indo muito além dos componentes”, destaca Raul Germany, presidente da Dana no Brasil.
De acordo com o executivo, a Dana enxerga que o Brasil tem potencial para manter seu protagonismo no setor automotivo no Hemisfério Sul. “Investimos no Brasil ao longo da história da indústria automotiva nacional e buscamos a qualificação dos nossos profissionais para que o Brasil seja um dos grandes polos de desenvolvimento e produção de veículos sustentáveis no mundo”.
“Nos posicionamos estrategicamente fazendo o balanceamento de nossos negócios e investimos para crescer nos mercados original, reposição e exportação, que por sua vez representa 20% das nossas vendas, além de trazer importantes oportunidades de atualização tecnológica e busca por competitividade”.
Como exemplo deste posicionamento estratégico, Germany cita as robustas juntas homocinéticas que equipam os cardans de picapes produzidas no exterior: “produtos desenvolvidos no Brasil, exclusivamente para exportação”. Produzidos com alta tecnologia, utilizam borrachas de vedação que precisam suportar temperaturas externas de até – 40 °C. “Com esse tipo de desafio, nossas capacidades e tecnologias se elevam e esse conhecimento nos capacita a participar de projetos cada vez mais complexos”, diz Germany.
Além de desenvolver, integrar e fabricar componentes e sistemas que ajudam a mover veículos da forma mais eficiente e limpa possível, a companhia almeja seu próprio funcionamento sustentável ao continuamente trabalhar para minimizar o impacto ambiental de suas atividades, incluindo a redução global de 50% de suas emissões de CO2 até 2035.
Muito mais do que autopeças
Em 2020, um comitê multidisciplinar foi estabelecido para lidar com as questões da pandemia. Pautado pela ciência, o grupo implementou ações para promover um ambiente de trabalho mais seguro para as pessoas além de apoiar as comunidades vizinhas, engajando seus funcionários e famílias. Mais do que adotar todos os protocolos de proteção à saúde e apoio aos funcionários e familiares impactados pelo vírus, a empresa investiu na informação, formação e proteção das comunidades onde estão inseridas suas fábricas.
São vários os exemplos de ações voltadas para inclusão e diversidade na Dana. Começando por promover globalmente um ambiente de trabalho seguro, que atraia e retenha pessoas talentosas que podem contribuir com seu trabalho e conhecimento e se desenvolver, independentemente de gênero, raça ou qualquer outro critério.
Iniciativas como a que promove a capacitação e contratação de pessoas com deficiência mental moderada em Gravataí, RS, indicam caminhos inspiradores. O programa desenvolvido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), corrobora para a afirmação de que as ditas deficiências não definem as pessoas como incapazes, pois possuem potencial de contribuição na empresa, comunidade e sociedade.
Movimentos para equiparar os gêneros também vão sendo ampliados, passando por mais mulheres em posição de liderança e indo além dos escritórios para chegar na manufatura, onde ainda há uma disparidade estrutural de gênero que está sendo abordada de forma mais ampla. Combinando a capacitação de mulheres para atuar nas operações de manufatura com a oportunidade de desenvolverem experiência nestas atividades, um inspirador programa de capacitação se baseia na Lei do Aprendiz – que determina que empresas de grande e médio porte tenham aprendizes de todas as idades entre seus funcionários – para contratar e capacitar mulheres para atuar em suas operações, para que ganhem experiência e sigam trabalhando na empresa, contribuindo para mudar este cenário desde a base.
“Não é de hoje que investimos no Brasil e vamos além de adotar as melhores práticas vigentes. Nosso protagonismo e ações refletem nossos valores e integridade, com respeito inegociável à natureza e à segurança das pessoas. Entendemos ser essa a melhor forma para crescermos de maneira responsável e sustentável, celebrando o trabalho de todos que nos trouxe até aqui, sempre olhando à frente”, reforça Germany.