AutoData - Venda cresce 3,4% e caminha para recuperação
Balanço da Anfavea
10/08/2017

Venda cresce 3,4% e caminha para recuperação

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Foto Jornalista  Bruno de Oliveira

Bruno de Oliveira

De janeiro a julho deste ano foram emplacados 1 milhão 204 mil 260 veículos no País, a uma média diária de 9 mil veículos, apontaram dados da Anfavea divulgados na sexta-feira, 4. A quantidade de licenciamentos foi 3,4% maior do que a verificada no mesmo período em 2016. Para a entidade, o desempenho traduz a confirmação da retomada das vendas de automóveis e diminuição das perdas no segmento de caminhões.

 

Os emplacamentos de veículos leves, categoria que engloba automóveis e comerciais leves, totalizaram 1 milhão 172 mil 131 unidades no acumulado dos meses deste ano, 4% mais do que o volume registrado no mesmo período do ano passado. De acordo com Antônio Megale, presidente da Anfavea, os licenciamentos de janeiro a julho ocorreram de maneira uniforme pelo país, ou seja, o volume médio de licenciamentos foi considerado pela entidade similar em várias regiões: “Verificamos que as compras não se concentraram nos grandes centros, mas se espalharam em proporção similar em outras regiões, e isso é positivo para o setor”.

 

Dados da Anfavea mostraram que, em janeiro, houve crescimento dos emplacamentos em dois dos 27 estados do País, Minas Gerais e Rondônia. Em julho, 16 estados mostraram crescimento positivo, enquanto que 11 ainda se encontram em uma zona, dita pela entidade, de retração.

 

Importados – A participação dos veículos importados no volume de emplacamentos feitos no País nos sete meses do ano atingiu 11%, menor parcela dos últimos três anos. Para Megale, a diminuição da parcela destes veículos é resultado do Inovar-Auto e consequente construção de fábricas no Brasil. Fora esse dois fatores, ele creditou também a fatia menor à elevação de patamar do carro nacional em termos de qualidade na comparação com o importado.

 

Megale disse que a tendência para os próximos anos é de que a quantidade de importados nos emplacamentos seja de 15% ou 20%, o que ele considera o ideal para o setor automotivo brasileiro: “Nos próximos anos haverá o período de maturação dos investimentos feitos na Argentina, e então o Brasil passará a importar mais veículos daquele país. É um nível de importação considerado saudável”.

 

Crédito da foto: Divulgação