AD 340
77 Dezembro 2017 AutoData produção do aço – em sua usina de Mogi das Cruzes, SP, desativada em 2016. Segundo a empresa, a iniciativa decorre por retomada de negócios na indústria automotiva. Com a reativação serão gerados 110 postos de trabalho. Além desta unida- de a Gerdau possui mais duas usinas produtoras de aços especiais, emChar- queadas, RS, e Pindamonhangaba, SP, formando capacidade instalada anual de 1,4 milhão de toneladas. Pelos cál- culos da Gerdau, é volume suficiente para atender expansão da demanda da indústria automotiva até 2025. Neste ano a empresa anunciou investimento de R$ 1 milhão em sé- rie de parcerias com o IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, CBMM, Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, e Instituto Senai de Ino- vação para o desenvolvimento de no- vas tecnologias na área de aços para o segmento automotivo. O objetivo é desenvolver no Brasil materiais mais leves, resistentes e de produção mais rápida para atender especialmente às demandas das fabricantes de veículos e de motores. No mesmo segmento a Usiminas vê no setor automotivo um de seus prin- cipais clientes – um terço do volume total de aço vendido pela empresa vai para as fabricantes de veículos e de autopeças. Em comunicado a compa- nhia afirmou que “a recuperação da produção de automóveis, movida pelo aumento das vendas externas, refle- te no mercado de aços planos. São os aços galvanizados, produto que tem no setor automotivo seu principal des- tino, que vêm sustentando o aumento de vendas”. Recentemente a Usiminas naciona- lizou o aço Dual Phase 980, até então fabricado no Japão e nos Estados Uni- dos. A novidade deve animar os ne- gócios para 2018 e já recebeu homo- logação da Aisin. Deve estrear como matéria prima de trilho de fixação dos bancos. Mais lançamentos na área devem acontecer ainda este ano, revela a Usi- minas, em especial para o mercado de peças estruturais de reforço, como para-choques e barras de proteção das portas. Em nota a empresa diz que “os novos produtos possibilitarão que es- ses elementos sejam produzidos com espessuras menores, proporcionando redução no consumo de combustível e na emissão de poluentes”. ALUMÍNIO – Pelos lados da CBA, Companhia Brasileira de Alumínio, as expectativas são igualmente entusias- mantes. Giuliano Fernandes, gerente de desenvolvimento de mercado e inovação, conta que a partir do segun- do trimestre deste ano houve cresci- mento no volume de vendas para o se- tor automotivo, puxado pelo aumento da produção de veículos. Bons negócios podem surgir já em 2018: a CBA participa hoje do desen- volvimento de nove novos projetos: “As solicitações de desenvolvimentos e estudos de engenharia conjunta com uso de alumínio têm apresentado viés de crescimento no Brasil e na região do Nafta, onde a CBA também atua. Esse crescimento é gerado tanto pela demanda dos consumidores, que estão mais sensíveis a temas de segurança veicular, como pelas montadoras, por seus programas de redução de peso e melhoria da eficiência energética”. A CBA estima encerrar 2017 desti- nando cerca de 20% de sua produção para o mercado automotivo, índice que deve crescer em 2018, acompa- nhando a evolução dos números de produção do setor. Colaborou Caio Bednarski CBA participa de nove novos projetos no setor de alumínio Divulgação/CBA
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