AD 340
81 Dezembro 2017 AutoData de negócios da Nissan para a América Latina, Brasil incluído, a ser divulgado em janeiro. “A adoção de um terceiro turno de trabalho com certeza está nos nossos planos”, confirma Wesley Custódio, di- retor de produção do complexo indus- trial. “Já estamos nos preparando para isso. É um tema presente em nossas discussões e pautas futuras.” Como terceiro turno ativo, a unidade fluminense chegaria à sua capacidade máxima nominal, 200 mil veículos ao ano. O que confirma ainda mais a cha- chassi, controle dinâmico em curvas, estabilizador ativo de carroceria e con- trole dinâmico de freio motor. Nada disso existe nos outros nacionais da empresa, oMarch e no Versa. Para complicar um pouco mais a tarefa, havia a própria questão de ta- manho, já que o Kicks é fisicamente maior do que os modelos hatch e sedã já made in Resende. O SUV ainda conta com a opção de pintura em dois tons, com o teto em cores bem diferentes do restante da carroceria: uma bela dificul- dade a mais. TREINAMENTO – O ponto de partida foi o treinamento de setecentos funcio- nários, iniciado antes mesmo do início da comercialização da versão mexica- na, que respondeu pelo primeiro ano de vendas do Kicks no Brasil. Sérgio Casillas, diretor de operações de ma- nufatura da fábrica, conta que “opera- dores, especialistas e engenheiros que lideram o processo de montagem dos veículos foram enviados para a fábrica de Aguascalientes, no México, e para o Global Pilot Line, centro piloto de li- nhas de produção da Nissan, na planta de Oppama, em Yokosuka, no Japão, onde os processos de fabricação são de- finidos e simulados antes de os projetos virarem realidade”. Hitoshi Mano, vice-presidente de operações de manufatura da Nissan para a América Latina, argumenta que este processo foi fundamental “para que esses profissionais pudessem ab- sorver todo o know-how na montagem e nos processos demanufatura e, assim, executar com perfeição as atividades Nacionalização do SUV demandou investimento de R$ 750 milhões Divulgação/Nissan coalhada que o Kicks representou para uma fábrica que, desde a inauguração, emabril de 2014, produziu 150mil uni- dades –marco celebrado em setembro. A revolução kicksniana em Resende veio não apenas por questões de volu- me e mercado, ainda que estas também pesem bastante na conta, mas particu- larmente pelos atributos tecnológicos do modelo. O SUV compacto Nissan é equipado, por exemplo, com sistema de câmara 360° com imagem integrada ao display do rádio, detector de objetos em movimento, controle dinâmico do
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