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16 FROM THE TOP » PABLO DI SI, VW Fevereiro 2018 | AutoData bilidade da empresa e da rede, que está num patamar muito baixo. A Assobrav entende isso, estamos de acordo. Temos que eliminar esse sobe-e-desce nas vendas diretas, pois quando você tem estabilidade fica melhor para trabalhar. Quais são suas projeções para 2018? Inicialmente, assim que cheguei, esti- mava crescimento de 10% no mercado interno. Agora já acredito em 15% para a indústria como um todo, sendo que a VWdeve ficar acima dessa média, algo como 20%. O Sr. é tambémo presidente daVWpara a região SAM, que engloba América do Sul, América Central e Caribe. Como essa região se encaixa dentro da estratégia para a nova VW? Hoje estamos em segundo lugar em vendas na América Latina, com posição forte no Brasil e na Argentina mas fraca nos outros países da região. Nós somos um time grande, não jogamos aqui só para participar, para ser segundo, tercei- ro lugar. Temos o objetivo de alcançar a liderança de mercado na região em médio prazo, não sei se esse ano ou no próximo, mas quando completarmos o portfólio de produto e arrumarmos as coisas que precisamos arrumar. De que forma, exatamente? Temos várias estratégias, comomanter a liderança na Argentina e crescer bastan- te em mercados como Chile, Peru, Co- lômbia, Uruguai, em índices bem fortes, coisa de 50%, 60%, mas com continuida- de. Não podemos fazer como aconte- ceu em 2009, 2010, quando o mercado interno aqui estava forte e esquecemos destes países. Eu fiz parte desse erro, foi um grande aprendizado. Outra iniciativa é reduzir a complexidade do nosso por- tfólio. Sairemos de 1,2 mil variáveis para 350 no final desse ano. E há um terceiro ponto, que vamos incorporar esse ano: não podemos subir e descer o preço do carro importado de acordo com a flutuação do dólar. Isso cria umproblema para o cliente, destrói o valor da marca. Dentro do nosso portfólio precisamos ter uma certa estabilidade de preços. Não serão congelados, mas precisam seguir o ritmo natural do mercado. Como funcionará a lógica produtiva Brasil-Argentina dentro desse concei- to regional? Falando da indústria como um todo, antes havia a prática de duplicar a pro- dução de ummesmo modelo, que para mim é uma estratégia que não funciona, que nunca acreditei... do ponto de vista da indústria foi um desastre. Agora mu- dou para produtos totalmente alocados, o que requer planejamento mais apu- rado. Teremos cinco novos produtos:

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