AD 341

35 AutoData | Fevereiro 2018 firmado por Brasil e Colômbia. As empresas brasileiras podem exportar ao vizinho 25 mil veículos com isenção fiscal. De acordo com Antonio Megale, presidente da Anfavea, as vendas para omercado colombiano devem crescer 50%, de 20 mil unidades em 2017 para 30 mil em 2018. Na ponta do lápis o avanço, se confirmado, representaria sozi- nho acréscimo de 1,3 ponto porcentual no volume total exportado pelo Brasil. Como um dos fatores que têm ajudado o produto brasileiro a conquistar mercados internacionais Megale cita o câmbio favo- rável e as novas tecnologias dos veículos nacionais, via Inovar-Auto. Exemplo disso, segundo o executivo, é a expansão das vendas ao Chile, até então bastante fiel a veículos de origem asiática. A razão principal para a estimativa apa- rentemente modesta da Anfavea para os embarques em 2018 está no mercado ar- gentino. Depois de um salto de 27% nas vendas internas de veículos em 2017 a Adefa, a associação local dos fabricantes, projetou crescimento bemmenos glorioso, de 5%, para este ano: de 900 mil para 940 mil veículos. COINCIDÊNCIA MATEMÁTICA É, assim, exatamente o mesmo índice previsto para a expansão das exportações brasileiras. Trata-se, podemos chamar, de uma es- pécie de coincidência com alto grau mate- mático, já que 69% dos veículos exportados pelo Brasil seguem para a Argentina. Nosso vizinho é, de longe, o maior freguês dos veículos nacionais, muito à frente deMéxico, com cerca de 12%, e Chile, com 5%. O aumento da demanda argentina no ano passado deveu-se à melhora nos ín- dices econômicos depois de um 2016 com queda no PIB, aumento do déficit fiscal e inflação anual acima de 40%. Apesar do crescimento da indústria automotiva vizinha nos últimos anos, 70% dos veículos vendi- dos lá em 2017 foram importados. A Adefa acredita que tal proporção se manterá este Divulgação/Höegh Alutoliners

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