AD 341
41 AutoData | Fevereiro 2018 Plataforma MQB sustentará também boa parte da estratégia local Volkswagen para SUVs mar o protagonismo de um passado não tão distante. Por isso, além da ofensiva de produtos e um novo posicionamento da marca com os clientes e os funcionários, já estamos trabalhando para tornar viável o próximo ciclo de investimentos”, revela Pa- blo Di Si, presidente para o Brasil e América do Sul. CRESCER NAS AMÉRICAS Além do mercado interno, o maior ex- portador da indústria automotiva brasileira está direcionando seus esforços para ga- nhar participação emmercados que algum tempo atrás não tinham tanta relevância na estratégia da companhia. Além de produ- tos inéditos, como Polo e Virtus, mudança conceitual importante é a forma como as equipes estão debruçadas no crescimento da marca em outros países: “Temos um núcleo reunido em São Bernardo do Campo que estuda e define o portfólio para cada país da região, além de trabalhar outros atributos como o de- senvolvimento da marca, a rede de con- cessionários, a forma como os veículos são vendidos para aquele cliente específico e como será o atendimento pós-venda. Po- demos dizer que é um olhar customizado para cada especificidade”, explica Thomas Owsianski, vice-presidente de vendas e marketing para a América do Sul. Em 2017 as exportações da VW chega- ram a 163,3 mil unidades, salto de 52% ante 2016, acima da média da indústria, 46,5% e maior volume da história, 762 mil unidades. Di Si espera que o Virtus possa contribuir para aumentar o volume de embarques VW em 2018. “Estou otimista, acredito que fecharemos novos acordos de exportação este ano em todo o mundo.” A estratégia de exportação da VW não se resume aos veículos prontos: não só a Anchieta mas todas as fábricas da compa- nhia no Brasil também estão capacitadas a fornecer componentes para o resto do mundo. O primeiro caso é a exportação de motores EA211 1.4 TSI produzidos em São Carlos, SP, para equipar Jetta, Golf e Golf Variant feitos no México. Um contrato de 250 mil motores brasileiros que serão ex- portados até 2020. Di Si também comemora ainda um se- gundo contrato de motores a partir de São Carlos, este com a Alemanha, a partir de 2019. Ainda estão em definição volumes e prazos de fornecimento. CRESCER NO BRASIL A expectativa da VW é ambiciosa com o Virtus: “Queremos ser líderes no segmen- to de sedãs compactos premium”. Nessa conta Di Si considera que as três versões do Virtus, MSI 1.6, Confortline e Highline 200 TSI, possam disputar clientes que vão desde os sedãs de entrada, como Hyundai HB20S, até os médios, como Toyota Co- rolla e também o próprio VW Jetta. Assim, a matemática do executivo re- sulta em até três mil Virtus negociados ao mês. Contando com o novo sedã e o bom desempenho do Polo, Di Si abre um enor- me sorriso de otimismo quando o tema são as previsões para 2018. “No último seminário de AutoData [em outubro de 2017] estimei um crescimen- to do mercado total em 10%. Creio que foi uma projeção conservadora. Ali eu estava há uma semana no Brasil, tinha acabado de chegar. Agora, passados alguns me- ses, acredito em incremento de até 15% este ano, com a VW crescendo mais que a média do mercado. Com o Polo e agora o Virtus vamos buscar a vice-liderança de vendas em 2018”.
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy NjI0NzM=