AD 342
17 AutoData | Março 2018 investimento que o governo também faz para desenvolver as tecnologias, como aconteceu no Inovar-Auto. Se você tira uma parte e não tira outra, tudo temque ser repensado. No Inovar a indústria gerou R$ 40 bilhões em investimento e a parte correspondente do governo foi muito pequena perto disso. Qual é a projeção de crescimento da produção GMMercosul para 2018 ante 2017? 22%, de 517 mil unidades para 630 mil, ou umpouco acima de 100mil unidades adicionais de umano para outro. Estamos crescendo em participação de merca- do no Brasil e na Argentina, mesmo no quarto trimestre do ano passado já cres- cemos acima da média da indústria. Em outubro estimávamos mercado total de 2,4 milhões a 2,6 milhões, e agora esta- mos vislumbrando de 2,5 milhões a 2,7 milhões, e bem perto mais perto dos 2,7 do que dos 2,5. Terceiro: a expectativa de emprego éme- lhor, isso gera um impacto importante. Há menos apreensão nas pessoas em perder o emprego. Nas nossas pesquisas o consumidor está confiante para fazer um gasto em um carro novo. Oque explica esse aumentoda confiança mesmodiante das atuais circunstâncias? Se você é funcionário da GM, hoje você está com um pouquinho mais de con- fiança do que estava em 2013. O pior já passou, no final é nisso que todos acredi- tam. Emês amês a gente continua vendo o mercado crescer. O mais interessante é que a gente costuma avaliar o cresci- mento emvolume, emunidades, mas se fizermos uma análise emReais veremos que a evolução é muito maior, mesmo descontando a inflação. Os produtos an- tigos foram todos substituídos por mo- delos com muito mais tecnologia, com um ticket médio muito mais alto. Assim o crescimento da indústria em Reais foi muito maior do que em volume no ano passado. O consumidor gastoumais para comprar carros melhores, commais tec- nologia, mais conteúdo etc. Isso ajudou a rentabilidade? Melhoramos bastante. Reportamos um 2017muitomelhor que 2016mas comvo- lume quase parecido, bempróximo, com pouco crescimento. De qualquer forma, ficamos bem abaixo do que já alcança- mos como pico. Um fator Importante é que baixamosmuito o ponto de equilíbrio da empresa durante a crise, o que deve funcionar tambémpara esse ano e o ano que vem. Em 2013 reportamos equilíbrio na América do Sul, 2014, 2015 e 2016 fo- ram anos de perdas e 2017 voltamos ao ponto de equilíbrio, depois de três anos. E nosmercados onde aGMnão tembons resultados ela não costuma ficar... AGM é a número umna América do Sul, fizemos investimentos, a nossa marca temum reconhecimentomuito forte aqui, quase o melhor do mundo. A América do Sul é um ponto chave, estratégico e “O crescimento da indústria brasileira em Reais foi muito maior do que em unidades no ano passado” Qual a razão desta nova expectativa? Primeiro: janeiro. É um dado para não esquecer. Foi ummês bem forte compa- rado como que esperávamos. Dezembro foi igualmente forte, assimcomo novem- bro e também fevereiro. A confiança do consumidor continua crescendo, não ti- vemos ummês de redução desse índice desde julho de 2016. Segundo: aconte- ceu uma série de lançamentos, coisas realmente novas no mercado. Não é só trocar umcarro por outro igual 0 KM, são produtos de fato novos, evoluções que não haviamantes. Isso gera uma vontade nas pessoas de voltar para o mercado.
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