AD 342

40 Março 2018 | AutoData ESTRATÉGIA » MERCOSUL Raio X do Mercosul automotivo em 2017 472 158 3 171 325 2 699 167 209 587 996 080 694 505 786 493 140 594 553 911 Produção Produção total Exportação total Exportação total Exportação regional total Exportação para a Argentina Exportação para o Brasil Em unidades. Fonte: Anfavea, Adefa e MDIC do flex emUS$ 1,5 é a Volkswagen. Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen América do Sul, revelou que o governo argentino estipulou para a empresa um valor para depósito como garantia. Segun- do ele a iniciativa “não foi uma surpresa, pois já havíamos conversado com a matriz sobre isso no ano passado”. De acordo com o executivo a VW se esforça em busca de “reequilibrar o cál- culo para o menor valor possível. Esta- mos trabalhando para exportar mais a um mercado que cresceu 35% ano passado”. Uma das saídas, naturalmente, é ampliar as importações da Argentina para o Brasil: “Temos que trazer mais modelos como Amarok e SpaceFox e também compo- nentes como transmissões”. Quem igualmente se encontra em si- tuação de desequilíbrio é a Nissan. Para a fabricante o cálculo tende a ficar ainda mais desfavorável no primeiro semestre, já que March e Versa Made in Brazil ga- nharam na Argentina companhia do Kicks fluminense, lançado lá em janeiro. De acordo comMarco Silva, presidente da Nissan do Brasil, a situação tende a melhorar a partir do segundo semestre, quando será iniciada na por lá a produção da picape Frontier, que será exportada para cá. Já o diretor de relações públicas e go- vernamentais da Toyota, Ricardo Bastos , assegura que a estratégia da empresa no Mercosul vem desde o fim dos anos 90. “Nosso objetivo é contar com produtos complementares.” A empresa produz na Argentina a pi- cape Hilux e o SUV SW4. No total foram 126 mil unidades dos dois modelos fa- bricadas ali no ano passado, sendo que metade foi exportada para o Brasil. A linha de montagem argentina fornece ao todo para vinte países na América Latina e pas- sou recentemente por expansão produtiva que demandou investimentos de US$ 800 milhões. Já da produção Toyota brasileira, Co- rolla e Etios, cerca de 25% é exportada para a Argentina. “A integração é importante porque se um mercado tem queda nas vendas o outro pode ajudar a enfrentá-la”, destaca o executivo. Fabrício Biondo, vice-presidente do Grupo PSA, tambémconsidera que a com- plementação é uma maneira de driblar eventuais dificuldades locais: “A integração Brasil-Argentina é uma realidade nas nos- Divulgação/Toyota

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