AD 342
41 AutoData | Março 2018 sas plantas.” A fábrica de Porto Real, RJ, envia Peugeot 208 e 2008 e Citroën C3 e Aircross ao parceiro de Mercosul. Enquanto isso a unidade El Palomar recebe investimentos de US$ 320milhões para produção de veículos baseados na nova plataforma CMP a partir de 2019. Atu- almente manda para o Brasil os Peugeot 308, 408 e Partner, além do Citroën C4 Lounge – que acaba de ser reestilizado. DESFRUTAR No fim do ano passado os governos do Brasil e Argentina iniciaram tratativas para criar legislação conjunta de forma a padronizar os veículos produzidos nos dois países. O objetivo da medida é reduzir obstáculos e custos do comércio bilateral, além de aumentar a competitividade dos produtos produzidos na região em outros mercados. Para Antônio Jorge Martins, coorde- nador do MBA em gestão estratégica de empresas da cadeia automotiva da FGV, Fundação Getúlio Vargas, “é importante desfrutarmos do Mercosul para obtermos acesso a outros mercados. Neste sentido a padronização é fundamental, porque vai reduzir custos com a adaptação de produtos”. Rovera, da PDC, acrescenta que “a in- dústria automotiva é a que está mais bem direcionada neste sentido e isso se deve mais ao esforço das montadoras do que ao papel dos governos”. Mas, para ele, os fornecedores argenti- nos não estão em condições de competir com os brasileiros – mais uma vez devido à questão dos volumes bem diferentes. “O governo argentino poderia oferecer algum incentivo aos fornecedores locais, porque a logística do Brasil para a Argen- tina é muito cara”. Di Si, da VW, por sua vez, afirma que produzir peças na Argentina tem custo reduzido quando comparadas às do Brasil. “Tanto assim que a Volkswagen produz transmissões lá que são exportadas para cá. Outras montadoras fazem o mesmo”. Ele salienta que “em linhas gerais a agen- da do governo argentino tem como meta também fortalecer as autopeças locais”. Divulgação/Citroën Argentina
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