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12 FROM THE TOP » ANA THERESA BORSARI, PSA Junho 2018 | AutoData A na Theresa Borsari é advo- gada formada pela Univer- sidade de São Paulo. Iniciou carreira na área de defesa do consumidor, na qual trabalhou no Procon e pela lei que criou o Código de Defesa do Consumi- dor. Em 1995 chegou à Peugeot do Brasil, justamente como diretora de atendimento ao consumidor. Apartir daí ocupou diversas po- sições até seguir para temporada na matriz e, de lá, à direção da PSA da Eslovênia e da Peugeot no Su- doeste da França. Em 2015 voltou ao Brasil como diretora geral da Peugeot e no começo deste ano acumulou também o comando das marcas Citroën e DS por aqui. Nesta entrevista exclusiva a Au- toData ela conta como funcionará o processo de gestão comum das três marcas da PSA no País, reve- la planos para Peugeot e Citroën em termos de produto, comenta o fim das relações da empresa com Sérgio Habib e muito mais. Entrevista a Leandro Alves, Márcio Stéfani, Marcos Rozen e S Stéfani Nova gestão para uma nova imagem merciais e de marketing permanecem independentes, com produtos indepen- dentes, profissionais de campo indepen- dentes. Claro que existe um ganho de eficiência operacional: as marcas sempre funcionaram de maneira separada, e quando se unifica há uma análise crítica do processo para entender qual é omais eficiente, e então pega-se o melhor de cada uma. A diferenciação das marcas é ainda mais forte quando se tem um só profissional olhando para elas, pois quando há dois pode-se pensar emdois caminhos que lá na frente eventualmen- te acabem por convergir. Isso foi um pouco do que aconteceu no Brasil com a Peugeot e a Citroën? Ao longo dos anos ambas foramperdendo relevância em nosso mercado. Acredito que durante um período não pequeno, e de maneira bastante clara, a empresa perdeu o Norte da orientação para o cliente, subestimou essa orienta- ção, achou que já estava implementada no Brasil, que o trabalho estava feito, A PSA sempre afirmou o quão impor- tante eramanter a gestão de Peugeot e Citroën separadas, como forma de pre- servar a personalidade de cada marca. Por que isso mudou agora? Esse movimento não é uma coisa nova. Eu já fiz esse trabalho na Eslovênia há seis anos, fiz a fusão da gestão das mar- cas lá. Não é ummovimento recente do Grupo, o Brasil é que foi o último país a aplicá-lo. Alguma razão específica para isso? A leitura que se fazia é que as marcas, aqui, estavam tão enfraquecidas que precisavam, antes, de gestores que lhes dessem personalidade de volta, que as colocassem no trilho antes de uma fusão para ganho de eficiência. Na época se optou, então, por uma etapa preliminar. De qualquer forma não é algo novo, aconteceu na Europa inteira e com muito êxito. Todas as operações serão unificadas? É uma fusão administrativa. As áreas co-
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