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14 FROM THE TOP » ANA THERESA BORSARI, PSA Junho 2018 | AutoData quem diz a verdade é o consumidor, e esse trabalho de fundação é para en- tregar ao cliente uma experiência em que ele diga ‘Nossa, então é isso que eu tenho na Peugeot, na Citroën’, e a partir daí construir a marca. Qual o principal objetivo da fusão? Au- mentar a participação de mercado das duas marcas? O objetivo é ganho de eficiência e não necessariamente se ganha participação com isso. Queremos também garantir efetivamente a coerência na comple- mentariedade das marcas. Esse mo- vimento traz resultados mais a médio prazo: não é porque fundimos a admi- nistração que vamos vender mais. Mas com uma gestão mais eficiente a médio prazo teremos melhores resultados para a empresa. Você começou esse trabalho coma Peu- geot e agora vai estendê-lo à Citroën, é isso? Hoje a posição e a construção para a Peugeot já estão bem claros, o caminho está totalmente trilhado. Lógico que os resultados vêm com o tempo e não se pode acelerar isso pois ainda estamos no começo da história. No caso da Ci- troën estamos em plena transformação, às vésperas do que talvez seja o maior lançamento da história da marca [o C4 Cactus], e queremos aproveitá-lo para apresentar não só o produto como a nova promessa de marca. A gente não parte de uma imagem degradada, mas “De maneira bastante clara a empresa perdeu a orientação para o cliente, subestimou-a, achou que o trabalho já estava feito e que o produto o faria por si só.” que o produto o faria por si só. Eu sou muito voltada para o cliente, iniciei mi- nha carreira nesta área. Sempre acreditei em uma empresa centrada no cliente. Quando voltei vi um pouco aquela si- tuação toda, meio terra arrasada, muito triste. O primeiro desafio era esse, então: reorientar a empresa como um todo, incluindo a rede, para o cliente. Por isso a PSA no Brasil está tão abaixo do que poderia estar hoje? O trabalho que eu estou fazendo é de evolução de imagem de marca, de de- monstração, com a verdade do cliente. Este é um trabalho de fundo, de base, não existe comunicação que se sustente se a base não for muito sólida. Acabou esse mundo em que se fazia uma pu- blicidade dizendo Eu Sou a Melhor e ficava por isso mesmo. Com o advento das redes sociais e as pessoas se falando

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