AD 345
17 AutoData | Junho 2018 E agora vocês vão nomear novos con- cessionários? Inicialmente nosso foco é privilegiar a rede já existente. Encontrei empresá- rios muito focados no negócio. É uma redemajoritariamentemonomarca, com histórico forte. Não é à toa que há esse residual de marca, não é fruto do traba- lho de uma única pessoa. Estamos falando de casas só Citroën ou conjuntas com Peugeot? Podem ser tanto só Citroën quanto bi- marca, não temos dogmas nesse senti- do. Temos no Grupo a possibilidade de criar uma sinergia no pós-venda mui- to maior que outras fabricantes. Então onde a situação for favorável temos que aproveitar. Quantas casas da rede hoje são bimarca? 30%. Se necessário podemos aumentar esse índice, mas o formato não é a recei- ta do sucesso, é muito mais a forma de operar e a oportunidade. Onde se sus- tenta um negócio com as duas marcas ficam as duas, e se não for adequado trabalhamos com estrutura monomarca. É o benefício de um multiformato, é a tendência mundial: flexibilidade. Como foi sua experiência na matriz? Dentro de uma carreira emuma multina- cional chega ummomento emque você não consegue mais angariar nada sem ter uma passagem pela matriz. Foi ex- cepcional, por conhecer profundamente os meandros da sede, entender os me- canismos, como as coisas funcionam. Cresci muito, inclusive politicamente. Comercialmente falando, quais são as suas principais metas? Temos ainda muita coisa para acontecer pela frente. Inicialmente faremos uma ofensiva em utilitários, que já iniciamos na Fenatran. Ela se consolida até o fim deste ano, nossa ideia é ter um portfó- lio próximo ao europeu, com veículos de pequeno, médio e grande porte em várias versões. Somos líderes em utilitá- naturalmente para uma separação. Então não houve choque. Omais importante é que aproveitemos esse momento para fazer uma reestruturação profunda na rede de concessionários, que trabalhe- mos comparceiros que queiramefetiva- mente colocar o foco na marca Citroën, no seu desenvolvimento. E por que ele não quis fazer isso, já que carregava uma identificaçãomuito forte com a marca? Acho que ao longo dos anos ele, como empresário, colocou foco em outros negócios, deixou de ter relevância até conosco, agora era um concessioná- rio pequeno. Essa relevância que vo- cês enxergam talvez seja muito mais da amplitude que ele tinha no passado do que agora. Nas praças onde atuava ele não era o único, então temos con- cessionários trabalhando, nomeados e funcionando. É uma situação totalmente diferente do que foi no passado, é até uma coisa natural, que toda montadora passa.
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