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18 FROM THE TOP » ANA THERESA BORSARI, PSA Junho 2018 | AutoData rios na Europa e não há porque aqui ser diferente. É uma ambição nossa, amédio prazo. Incluindo automóveis, no geral, em termos de mercado nossa meta é alcançar 5% de participação até 2021, como PSA, somando Peugeot e Citroën [hoje é cerca de 2%]. Isso com DS? SemDS, sem contar o que ela pode vir a oferecer. Hoje estamos em um trabalho preliminar para estudar o que pode vir a ser a DS no Brasil. E sem Opel? Sim. No curto prazo não há nada sobre a Opel na mesa para o Brasil. Em termos de produto o foco principal será em SUVs? As marcas são generalistas, as duas. Não abandonaremos segmentos nem no Brasil nem no mundo, o plano de produto é mundial. A ideia é estar pre- sente nos principais segmentos com plataformas adequadas a cada um dos mercados e ajustar a oferta ao que eles demandam. Em sua visão por que o mercado bra- sileiro está indo tão bem em vendas mesmo diante de um cenário político conturbado? O ciclo de renovação de um carro no Brasil é extremamente curto, quem tem um carro de três anos acha que tem um carro velho, se sente mal com isso. A crise represou muita demanda. Perce- bemos que os veículos que entram na troca não são velhos, são seminovos. Quem ainda não tem condições não está trocando, mas quem tem está, e a taxa de juros hoje ajuda. Acho que, por enquanto, é mais uma coisa cultural do que econômica propriamente dita. Há ainda a questão das frotas, onde aí sim existe uma questão financeira, se posterga até certo ponto, depois disso fica inviável. Para termos sustentação neste crescimento precisamos que a economia ajude daqui para frente. “Acho que ao longo dos anos ele [Sérgio Habib], como empresário, colocou foco em outros negócios, deixou de ter relevância até conosco, agora era um concessionário pequeno.”

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