AD 345

22 Junho 2018 | AutoData ESPECIAL » INTERNACIONALIZAÇÃO tadora de veículos leves 100% nacional, já exportou diversas companhias. AMarcopolo e a Fras-le são exemplos típicos e extremamente representativos. A primeira aventura da Marcopolo no Exterior ocorreu em 1991, quando a empresa de Caxias do Sul, RS, decidiu abrir uma operação em Portugal. A fá- brica de Coimbra, porém, não resistiu à crise mundial iniciada em 2008, com a quebra do banco Lehman Brothers, nos Estados Unidos, e fechou as portas logo em seguida, após produzir menos de 1% de sua capacidade em 2009. MELHOR NOS SIMILARES “Aprendemos a lição: o mercado eu- ropeu é muito diferente do nosso”, atesta André Armaganijan, diretor de estratégia de negócios internacionais. “Agora con- centramos nossos esforços em merca- dos similares ao brasileiro, como os da América Latina, África e Oriente Médio. Além de os produtos serem parecidos, o potencial de crescimento é maior.” Foi no começo deste século que a Marcopolo passou a dar passos mais fir- mes nesses mercados emergentes. Co- meçou com a Colômbia, onde formou parceria com fabricante local para forne- cer carrocerias para o Transmilenio, sis- tema de transportes urbanos que estava começando a nascer na Capital Bogotá. Depois partiu em direção ao Méxi- co, Argentina e atravessou novamente o Atlântico, mas desta vez para chegar a África do Sul e, de lá, ao Egito, Índia, China e até Austrália. “Em alguns países formamos socieda- de, em outros construímos uma fábrica do zero. Temos também participação em uma empresa canadense que atua nos Estados Unidos.” No ano passado R$ 790 milhões das receitas da empresa vieram de suas ope- rações fora do Brasil. Caxias do Sul, po- rém, ainda tem papel fundamental nos negócios da companhia: somadas vendas internas e exportações, a Marcopolo fa- turou cerca de R$ 2,1 bilhões. A primeira exploração da Marcopolo no Exterior ocorreu em 1991, em Portugal. Lições importantes foram aprendidas: o mercado europeu é muito distinto. processos de estampagem a quente e de conformação por rolos, além de tanques de combustível de aço com revestimento organometálico. Os alvos são montadoras de veículos leves e pesados. “Desenvolvemos protótipo deste tan- que para uma montadora e estamos com diversas conversas em andamento. Fi- zemos reuniões presenciais e via Skype para apresentar nosso portfólio. Há nego- ciações com FCA, Ford, General Motors, Honda, Toyota e VolvoTrucks.” Obtendo sucesso em seu plano de internacionalização a Aethra fará parte de seleto grupo de empresas do setor automotivo local que estenderam seu alcance para outros países. A indústria automotiva brasileira, se pode não ter obtido êxito em dar origem a uma mon- Divulgação/Marcopolo

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