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50 Julho 2018 | AutoData CENÁRIOS » SISTEMISTAS Q ue revoluções no sistema produti- vo ocorrem de forma muito, muito lenta na indústria automotiva todo mundo sabe: não custa sempre lembrar que a concepção da linha de montagem como a conhecemos hoje tem mais de cem anos. Além de automação, que por si só não mudou a lógica produtiva, apenas trocan- do homens por máquinas, a única gran- de transformação que vimos nos últimos tempos neste ponto foi o nascimento das empresas sistemistas, na década de 90 – e lá se vão aí, portanto, algo como vinte e cinco anos. Avisão dos sistemistas nasceu essen- cialmente do espanhol José Ignacio López deArriortúa, o Iñaki Lopez ou Super-Lopez, odiado por uns, amado por outros e dono Por Marcos Rozen Revolução produtiva dos elétricos coloca sistemistas em xeque: crescerão ainda mais ou perderão muitos negócios. Meio termo como o atual dificilmente se manterá. de uma carreira polêmica como poucos dentro da indústria. Para ele seria possível transferir toda a responsabilidade da pro- dução de uma montadora para terceiros, sendo que estes seriam os responsáveis também por administrar a cadeia de for- necedores que vinha abaixo delas. Às ditas fabricantes caberia apenas desenvolvi- mento de produto, design, marketing e venda. E só. Era o extremo do extremo da lógica de Henry Ford, aquele mesmo que fundou a Ford e inventou a linha de montagem e que, nos primórdios, aplicou como solução para baixar os custos a produção interna de absolutamente todos os componentes de um automóvel. O que temos hoje é um misto destas duas vertentes: as montadoras deixaram Arquivo AD/Arte de Aldo Ambrósio Divulgação/Ford OU VOLTA A FORD OU CONSAGRA LOPEZ

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