AD 349
124 Outubro 2018 | AutoData veículos comerciais, visto desde o ano passado: “A eleição pode representar mudanças na taxa de juros, na inflação, no câmbio... isso pode frear muita coisa. Só conseguiremos dimensionar os riscos após o resultado”. De toda forma a companhia espera pela manutenção do quadro atual após o anúncio do resultado do vencedor nas urnas e, dentro deste cenário, o ano que se aproxima para o mercado de caminhões deverá repetir as evoluções de 2018 em termos de vendas e produção. “O mercado deve encerrar este ano com vendas na faixa de 65 mil unidades, o que é pouco para o potencial do Brasil.” Schiemer entende que a taxa Selic em patamar de 6,5%, onde hoje se encontra, favorece os financiamentos – fator suficiente para impulsionar o mercado, somados demanda reprimida e as oportunidades no agronegócio: “Estes três fatores combinados justificam o crescimento que vimos até agora, que ainda é pequeno em termos absolutos. De qualquer forma os negócios voltaram a aparecer nas empresas que têm o negócio baseado em ativos. Na distribuição, no pequeno frotista, o mercado ainda não cresceu. O caminho natural para o ano que vem é de continuidade da tendência”. MONTADORAS/COMERCIAIS » MERCEDES-BENZ Fechamento 2018 Mercado total 65 mil (Acima 14 T) Selic 6,5% O mercado deve encerrar 2018 com vendas na faixa de 65 mil unidades, o que é pouco para o potencial do Brasil. Philipp Schiemer Nas exportações, contudo, a repetição do desempenho visto no primeiro semestre de 2018 é dado como improvável, em função do quadro econômico no principal parceiro automotivo do Brasil no Mercosul: “Se a Argentina não se recuperar ficaremos estagnados. Estamos crescendo em outros mercados, como Chile, Peru, Equador e Colômbia, mas o grande parceiro mesmo é a Argentina. Já chegamos a exportar 40% da produção para lá e agora, por causa desta situação, vamos ficar em 30%”.
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