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134 Outubro 2018 | AutoData PERSPECTIVAS 2019 » MOTORES OTTO E DIESEL a capacidade de produção anual pula de 120 mil para 420 mil motores. AGM tambémproduzmotores 1,8 litro e 2,8 litros diesel em São José dos Campos, SP. A empresa não revela números mas pelo volume de vendas dos veículos que usam esses motores no Brasil e Argentina pode-se estimar produção de 335 mil em 2017 e mais de 350 mil em 2018. A Ford produz em Taubaté, SP, os mo- tores 1,0 e 1,5 litro Ti-VCT Flex, ambos três cilindros, alémdos motores 1,6 litro Sigma. O 1.5 foi lançado emabril, investimento que ampliou a capacidade da fábrica de 430 mil para 500 mil motores e transmissões ao ano. A montadora também não revela números de produção e tampouco faz es- timativas, mas de qualquer forma o vice- -presidente Rogélio Golfarb afirma que “a perspectiva paramotores em 2019 seguirá a visão de vendas de automóveis comer- cializados no Brasil, trazendo um viés de crescimento moderado”. Além das quatro montadoras há mais tempo instaladas no País as que vieramnos anos 90 também aceleram a nacionaliza- ção de motores. A Nissan, que produz em Resende, RJ, o 1,0 litro 12Vde três cilindros e o 1,6 16V de quatro cilindros, projeta fe- char 2018 com 120mil motores fabricados, volume que deve subir a 140 mil em 2019. Sua irmã de aliança, a Renault, prefe- re não divulgar os números de produção dos motores 1,0 e 1,6 litro SCe na unidade CuritibaMotores, que temcapacidade para 600 mil/ano. Eles equipam toda a gama Renault no Brasil e são exportados para Argentina e Colômbia. Levando em conta apenas os motores dos carros de passeio vendidos no Brasil a Renault deve subir de 150 mil para 180 mil este ano, graças aos bons resultados do Kwid. Com as ex- portações sua produção local supera 200 mil motores. A PSA está sofrendo os efeitos da crise na Argentina, destino de 13% dos motores 1,6 litro produzidos em Porto Real, RJ. No ano passado foramentregues 92,6milmo- tores segundoVictor Bialski, gerente geral de Comunicação: “Para este ano a expec- tativa é de 90 mil unidades em função da forte retração na Argentina”. Sem fazer previsões para 2019 a em- presa espera um aumento da demanda no Brasil por causa do primeiro ano cheio do novo Citroën C4 Cactus. AHonda produz emSumaré, SP, todos osmotores flex que equipamseusmodelos nacionais, ou seja, 1,5, 1,8 e 2 litros, alémdo HR-V argentino. Para 2018 a expectativa é DE CARONA A expectativa de demanda por motores diesel em 2019 está atrelada a um esperado aumento dos volumes de caminhões, ônibus e máquinas no País Divulgação/MBB

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