AD 349

22 Outubro 2018 | AutoData FROM THE TOP » ALARICO ASSUMPÇÃO JR., FENABRAVE Estamos, então, falando de ummercado emelevação de dois dígitos baixo, coisa de 10%? Acredito que sim, mas isso sempre con- siderando a manutenção deste cenário que vivemos hoje. E o processo de redução no número de concessionárias das redes em geral, já está consolidado? Ainda existem algumas movimentações naturais, como troca de titularidade, mas aquilo que aconteceu em 2015 e 2016, com o fechamento de casas por ques- tão econômica, não. Esse processo se estabilizou, este ano não tivemos este problema. Alguma possibilidade de as redes vol- tarem a crescer no ano que vem? Isto dependerá muito do mercado. Acredito que o tamanho atual da rede está bem ajustado para o mercado que temos agora, está bem proporcional. Desta forma a abertura de novos pontos vai depender essencialmente de uma maior demanda, ainda que possamos ver alguma estratégia particular neste sentido. Quais são as projeções da Fenabrave para o fechamento do ano em termos de índices macroeconômicos? Para o fim deste ano estimamos taxa do dólar em R$ 3,60, PIB de 1,6%, Selic em 6,5% e inflação de 4,2%. E para o ano que vem, quais as estima- tivas econômicas? Por enquanto prevemos taxa do dólar emR$ 3,50, PIB em 2,7%, Selic umpouco mais acima deste ano, para 8%, e inflação estável, mantendo os 4,2%. forma devemos fechar o ano em um ní- vel relativamente saudável, em especial comparado aos últimos anos. O setor automotivo, em especial o seg- mentode automóveis e comerciais leves, é muito dependente de crédito. Qual o panorama atual? Um ponto muito favorável é o índice de inadimplência, que caiu bastante. Chegou a bater na faixa de 7,5% e agora está por volta de 3,5%. E esta melhora é notável especialmente para pessoa física, que é quem vai no showroom. Em virtude disso melhorou também o índice de aprovação de fichas pelos ban- cos: chegamos a trabalhar com média de três fichas aprovadas para cada dez apresentadas e hoje esta relação está por volta de quatro emeia para cada dez. E para 2019 o que a Fenabrave prevê? Dá para ao menos repetir 2018? Dependerá de quem ganhar as eleições e nos governar nos próximos anos, pois os candidatos têm propostas diferen- tes, há linhas distintas de pensamento. Poderemos reformular nossas proje- ções até o fim do ano, mas para o ano que vem devemos aguardar antes de definir os números, até por prudência. Mas, em linhas gerais, acreditamos que sim, podemos repetir o resultado deste ano no que vem, mas isso dentro do que estamos vivendo agora, levando em conta os resultados já colhidos este ano. No geral podemos dizer que não acreditamos em uma piora no ano que vem comparado com esse ano. “No geral podemos dizer que não acreditamos em uma piora no ano que vem comparado com este ano.”

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