AD 349
24 Outubro 2018 | AutoData Por Leandro Alves O dólar chegou a mais de R$ 4. Houve reajuste dos preços dos importados? Não. Iniciamos 2018 trabalhando em R$ 3,20 e de lá para cá a evolução já chegou a 30%. O carro nacional não tem uma relação direta dos preços com a variação do dólar como os importados e, assim, seguramos os preços para nos manter competitivos. Mas o capital de giro de que precisamos para comprar os carros lá fora está 30% menor. Então o consumidor está sendo favore- cido nesse momento? Esta é a melhor oportunidade, este ano, para comprar um carro importado, por- que nenhuma marca está repassando a variação cambial. Umveículo oferecido hoje a R$ 110 mil vale US$ 26,5 mil e há alguns meses, com o câmbio a R$ 3,40, valia US$ 32 mil. A diferença em dólares está sendo totalmente absorvida pelas empresas. Nestes últimos meses de 2018 há mo- vimento das empresas para atualizar os estoques? FROM THE TOP » JOSÉ LUIZ GANDINI, ABEIFA DE OLHO NO MERCADO. E NO DÓLAR. Como fechará omercado para os impor- tados em 2018? No fim do ano passado projetamos um 2018 de 40 mil unidades, e se não che- garmos a este volume ficaremos muito próximos. Particularmente ainda acredito neste volume projetado, mesmo com nosso negócio sendo muito prejudicado pelo câmbio no segundo semestre. Até o meio do ano esperávamos chegar a estas 40 mil tranquilamente, mas agora as condições se deterioraram e preci- saremos de esforços adicionais para alcançar este objetivo. Como a Abeifa estima a evolução do câmbio daqui até o fim do ano? Trabalhamos com as projeções de di- versos bancos para estimar a taxa do câmbio: alguns falam em chegar a de- zembro com o dólar valendo R$ 3,50, outros projetamR$ 3,60. Estivemos reu- nidos, todas as empresas associadas à Abeifa, e concluímos que com câmbio a R$ 3,60 até o fim do ano manteremos nosso quadro de 450 concessionárias e 13,5 mil empregos diretos.
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