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55 AutoData | Outubro 2018 para a frente, também na Europa. Aqui a ideia, além de aumentar o faturamento, é diminuir a dependência de situações re- gionais instáveis. A Delphi também fechará o balanço deste ano emcrescimento de dois dígitos, embora não cite índices e números. Segun- do Amaury Oliveira, seu diretor executivo de aftermarket para a América do Sul, “a produção aumentou e a força de trabalho cresceu cerca de 15%”. Sobre 2019: “Temos namesa várias pro- jeções, dependendo do cenário político e econômico. Mas no geral acreditamos emumbommomento, juntamente como Rota 2030. Manteremos os investimentos e pretendemos fomentar ainda mais as exportações”. NÃO TÃO BEM, MAS CRESCENDO A Aptiv, surgida de spin-off da Delphi, tem mais cautela nas perspectivas. Paulo Santos, seu vice-presidente e diretor exe- cutivo para América do Sul, conta que a expectativa para este 2018 era alcançar alta de até 12% nos negócios, mas o índice final deverá ficar na faixa dos 9%: “Tivemos um primeiro semestre bom, mas houve queda de volume na segunda metade do ano, por reajuste de estoques nos clientes. Nos adaptamos aumentando o portfolio Por Lucia Camargo Nunes RECUPERAÇÃO E EXPECTATIVA Empresas sistemistas temem incertezas mas estão otimistas com 2019 – e ansiosas pela aprovação do Rota 2030 B oa parte das empresas de autopeças dedicadas à produção emontagem de sistemas instaladas no Brasil pode resumir rapidamente seu cenário atu- al da seguinte forma: 2018 foi um ano de recuperação e 2019 é de expectativa – e expectativa boa, é importante dizer, com estimativas de crescimento, ainda que re- lativamente tímido em diversos casos. Um complemento importante é a an- siedade pelo Rota 2030: os sistemistas cru- zam os dedos por sua rápida aprovação no Congresso Nacional, o que certamente desencadeará novos negócios, em parti- cular na continuidade da busca por maior eficiência energética por parte das empre- sas fabricantes de veículos. Um bom exemplo vem da Aethra, que deverá fechar 2018 emalta de 20% a 30% no faturamento. SegundoAdelírio Souza, seu diretor industrial, “não recuperamos tudo o que perdemos no passado e tivemos alguns tropeços este ano também, mas de qualquer forma será um crescimento considerável com relação a 2017”. Para 2019 a empresa pretende aumentar sua participação nos próximos lançamentos das montadoras – fornece à maior par- te delas, exceto General Motors e Toyota. Outra frente de negócios é a abertura de uma fábrica nos Estados Unidos e, mais

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