AD 349
56 Outubro 2018 | AutoData PERSPECTIVAS 2019 » SISTEMISTAS de olho especialmente no cronograma de obrigatoriedade do ESC, sistema de controle de estabilidade, a partir de 2020: “Vemos a América do Sul como mercado estratégico”. Outra empresa a vislumbrar dois dígitos de crescimento em seu balanço de 2018 é a Schaeffler, segundoMarcos Zavanella, seu presidente e CEO para a América do Sul: de 13% a 15%. Já para 2019 o ambiente ainda é de cautela: “Há umprocesso eleitoral emcurso que pode trazer novas variáveis ao mercado. A expectativa positiva fica pela aprovação do Rota 2030 como instrumento para estabe- lecer regras de longo prazo e segurança para os investimentos. A retomada de cres- cimento naArgentina em2019 representaria igualmente um fator muito positivo”. Pelos lados da Bosch o CEOe presiden- te para América Latina, Besaliel Botelho, avalia que “este é umano de recuperação, porém vemos um desaquecimento em função do câmbio e das incertezas das eleições. É difícil prever o impacto, mas provavelmente nossa projeção de alta de 10% em relação ao ano passado poderá sofrer uma correção”. Para o ano que vem ele considera que “muita coisa dependerá do comportamento da economia, do câmbio, inflação e juros. Vamos aguardar para ver, mas não me parece que teremos um 2019 aquecido economicamente”. A Meritor, acompanhando a forte re- cuperação do mercado de caminhões e ônibus, calcula que sua produção avançará perto de 45%, este ano, com relação a 2017. Mas Kleber Assanti, seu diretor de vendas, marketing e aftermarket para a América do Sul, recorda que em 2011 a empresa chegou a produzir 15 mil eixos por mês, volume que no auge da crise do segmento de comerciais caiu para 3,3 mil unidades, também mensais: “Até meados de 2017 estávamos em ritmo produtivo de 4 mil eixos por mês, e neste ano alcançamos média próxima de 7mil unidades mensais”. Para o ano que vema expectativa é por nova elevação, agora de 13%. Recentemen- te a empresa investiu US$ 15 milhões em de produtos e as exportações, para Ásia e América do Norte, o que nos ajudou a conter os solavancos”. Para o próximo ano as contas de Santos apontam crescimento, mas dependendo do cenário a evolução pode variar bastante, de 3% a 7%: “Continuamos acreditando na região e no Brasil. Em 2019 teremos um plano de investimento importante e lan- çamentos de produtos”. No caso da Basf 2018 iamuito bem, obri- gado, até a greve dos caminhoneiros. Para Gisela Pinheiro, vice-presidente de mate- riais e soluções funcionais, “foi um banho de água fria” – mas de qualquer forma a empresa calcula fechar 2018 emalta de 11% a 12%: “Encerraremos bem o ano, levando boas expectativas para 2019.” Para ela, independente do candidato que vencer as eleições, não haverá mu- danças extremas no ambiente macroe- conômico. Caso semelhante é o da Continental. De acordo comFrédéric Sebbagh, presidente para Brasil e Argentina, 2018 deve trazer à empresa crescimento em torno de 5%: “Co- meçamos bem o ano, com forte impulso no primeiro quadrimestre, mas a greve dos caminhoneiros gerou dúvidas não só no setor automotivomas na indústria emgeral”. O executivo acompanha de perto os desdobramentos doRota 2030: “Esperamos que seja regulamentado até novembro, pois o programa é positivo ao fomentar busca por competitividade e tecnologia, com viés de desenvolvimento dos forne- cedores tier 2 e 3”. A Continental mantém plano de inves- timento para os próximos anos no País, Boa parte dos sistemistas está esperando a aprovação do Rota 2030 pelo Congresso para dar início a plano de investimentos, de olho nas encomendas das montadoras
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