AD 349

80 Outubro 2018 | AutoData momentos bastante distintos – ainda que igualmente desafiadores. O país vizinho, acredita, viverá ajustes macroeconômicos indispensáveis para colocar as contas em ordem. Estes, aliados à confiança e aos recursos do consumidor para enfrentar uma potencial recessão, serão determinantes em 2019. Zarlenga, de qualquer forma, se diz confiante na recuperação. “As vendas na Argentina no primeiro semestre foram muito boas. Ainda não sabemos se os próximos meses serão difíceis: em moeda local, em pesos, os negócios poderão parecer pouco atrativos, mas por outro lado em dólares as compras tendem a se tornar mais interessantes.” O executivo acredita que a Argentina fechará 2018 com 750 mil unidades comercializadas e que este volume crescerá em 2019, ainda que levemente, para algo na faixa de 760 mil a 780 mil veículos. Para o Brasil o executivo avalia que o mercado hoje se situa dentro de um contexto de expectativas de longo prazo: “Descontando picos e vales hoje estamos dentro do padrão de uma reta de crescimento. Os 3,8 milhões de veículos de 2013 estavam acima dela e 2018 está abaixo”. Em números Zarlenga acredita em vendas totais no mercado interno nacional de até 2,6 milhões em 2018 e crescimento de 7,7% em 2019 – ou seja, algo muito próximo de 2,8 milhões de unidades comercializadas ano que vem. Fechamento 2019 Mercado total 2,8 milhões PIB 2,5% 1 US$ = R$ 3,85 Selic 8,1% Inflação 4,4% MONTADORAS/LEVES » GENERAL MOTORS “A confiança do consumidor está apresentando comportamento inabalável e as taxas de juros continuam atrativas. Isso se reflete em crescimento, que será também ajudado pela chegada de novos produtos.” O momento GM, agora, é de desenvolvimento de vinte novos modelos Chevrolet, processo que, segundo Zarlenga, está mantendo todos “muito ocupados por aqui”. Assim, por causa de eventual desequilíbrio nos números durante esse processo, a GM preferiu não apresentar projeções para 2019 em produção e exportação. 20% da produção brasileira é exportada para a Argentina. E por sua vez a Argentina exporta 80% de sua produção. Carlos Zarlenga

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