AD 349
83 AutoData | Outubro 2018 que também foram os que mais caíram durante a crise. Quando outros fabricantes deixaram de vender modelos desta faixa a Honda ganhou mercado, pois permaneceu estável. Não tivemos queda significativa durante a crise: então, por outro lado, não viveremos a bonança de recuperação”. Em números isso significa algo próximo de 136 mil unidades Honda comercializadas no País. Para 2019 Mizoguchi projeta mercado total em ritmo de alta de um dígito ante 2018: “Não acredito que chegue a dois dígitos”. Para ele “o ano que vem dependerá muito das consequências das eleições e Fechamento 2018 Mercado empresa De 0% a 5% Produção empresa De 0% a 5% da agitação externa, mas creio que a situação deverá se estabilizar depois da eleição, com um câmbio um pouco melhor do que hoje”. De qualquer forma, diz, “a não ser que o futuro presidente faça alguma coisa muito radical na economia a possibilidade do País continuar crescendo é grande”. A Honda entende que um mercado interno ao redor de 4 milhões de unidades só se repetirá por volta de 2024 ou 2025. Para o agora a situação na Argentina é que preocupa o presidente da Honda: “A produção total brasileira poderá até ser um pouco menor em 2019, devido à queda nas exportações. E a crise na Argentina afeta tanto lá quanto aqui, pois fabricando menos lá também importamos menos para cá”. No universo particular Honda 2019 será ano importante pois em janeiro começa a transferência de produção de Sumaré para Itirapina, ambas no Interior paulista – o processo completo segue até 2020. Segundo Mizoguchi a mudança não trará níveis adicionais de produção, mas por outro lado, mesmo com a inerente complexidade da mudança, também não reduzirá os volumes fabris. Exportação empresa Alta de 40% A produção total poderá até ser um pouco menor em 2019, devido à queda nas exportações. Issao Mizoguchi
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