AD 350

19 AutoData | Novembro 2018 Shutterstock.com/Sebastian Kaulitzki três meses depois do lançamento por aqui. Os investimentos para a adequação da unidade para a produção do novo modelo consumiramR$ 1,4 bilhão dos R$ 7 bilhões aplicados pela VWno Brasil até 2020. São José dos Pinhais ganhou uma área com- pletamente nova para abrigar amontagem da carroceria do T-Cross: nos 5,5 mil m² da ampliação predial foram instalados 239 robôs com tecnologia de ponta e equipamentos de solda a laser. Modificações na área de pintura per- mitem ao T-Cross receber uma segunda cor na carroceria – a VW se rendeu à de- manda do consumidor por outro tom na parte superior. Um inédito equipamento de aplicação de cera nas cavidades, para garantir proteção extra contra a corrosão, foi instalado na área. A unidade recebeu também as tecno- logias disponíveis no Grupo Volkswagen para semodernizar com foco na aplicação de inovações da Indústria 4.0. Segundo a empresa será possível reduzir o tempo de ajuste das ferramentas na estamparia e melhorar a ergonomia na montagem final, além da aplicação de novas tecno- logias em processos de todas as áreas produtivas. Assim como o Golf o T-Cross é monta- do sobre a plataforma global MQB, sigla em alemão para matriz modular transver- sal. Além de tornar o processo produtivo mais flexível essa arquitetura permite com- partilhar a base estrutural para modelos de diversos segmentos, gerando sinergias em cadeia. OFENSIVA DE SUVS Por ser o segmento que mais ganha relevância dentro do mercado brasileiro de veículos leves os utilitários esportivos mereceram especial atenção da Volkswa- gen em seu plano de investimentos. Serão cinco novos SUVs lançados no País, sendo o T-Cross o segundo: o primeiro foi o Ti- guanAllspace, importado do México, com capacidade para sete pessoas. A té o fimdo primeiro trimestre do ano que vemos trabalhadores afastados temporariamente pela Volkswagen em São José dos Pinhais, PR, retor- narão aos seus postos. Desde mea- dos de 2017 a companhia reveza em layoff grupos de quinhen- tos metalúrgicos, de um total de 2,5 mil operários da uni- dade, enquanto finaliza os preparativos da fábrica para a produção do T-Cross, seu primeiro SUV nacional. Foi a solução encontrada pela empresa para manter, no período, todos os trabalhado- res em seu quadro, porque sabe que precisará deles para alavancar a produ- ção do utilitário esportivo. Inaugurada em 1999 para produzir VWGolf e Audi A3 a unidade paranaense do Grupo Volkswagen é conhecida na região como fábrica da Audi, mesmo durante o período de quase dez anos sem produzir modelos com o emblema das quatro argolas – eles retornaram à linha em 2015. De lá saem, atualmente, os VW Fox e Golf e os Audi A3 Sedan e Q3, com volumes bem infe- riores à capacidade instalada de 160 mil veículos/ano. O ritmo subirá com o novo SUV do grupo, embora seu presidente Pablo Di Si não revele a expectativa de produção do modelo para o primeiro ano. Sua meta é colocar o T-Cross no pódio dos SUVs do mercado brasileiro – o que demandaria um volumemínimo de 5mil unidades pormês, tomando como base o desempenho dos concorrentes nos últimos meses. Além do Brasil a fábrica abastecerá as conces- sionárias dos demais países da América Latina, a começar pela Argentina dois ou

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