AD 350
53 AutoData | Novembro 2018 Divulgação/Iochpe-Maxion Já aqui se notava a primeira veia empreendedora estratégica da família: percebendo que as araucárias começavam a rarear na região a empresa partiu para um novo ramo de atividade. Assim o Grupo Iochpe criou em 1956 a Sagrisa, de fruticultura: maçãs, pêssegos e ervilhas bem como sua industrialização na forma de conservas, compotas e enlatados. Daí à primeira entrada efetiva no setor automotivo foi um pulo: no mesmo ano surgiu a Auto Agrícola, representante Massey no Rio Grande do Sul para venda de tratores e máquinas agrícolas. Em 1968 , com a criação do Banco Iochpe de Investimentos, o grupo entra no setor financeiro. E dez anos depois compra a Indústria de Máquinas Agrícolas Ideal, de Santa Rosa, RS, tornando-se fabricante. Em 1979 mais um braço, este até espantoso: o Grupo Iochpe adquiriu participação acionária da Edisa Eletrônica Digital S/A, marcando a entrada da companhia no mercado de informática. Naqueles tempos, amigo! Em 1982 uma certa volta às origens apareceu na formação da Rio Grande Companhia de Celulose do Sul, em sociedade com Klabin e Votorantim. Dentro da área automotiva o passo mais importante desta história foi dado em 1983 , quando o Grupo Iochpe comprou a operação brasileira da Massey Ferguson Perkins, fabricante de máquinas agrícolas e motores. E no ano seguinte aconteceu a abertura de capital, com oferta de ações na bolsa de São Paulo. Em 1989 a importância do lado industrial e automotivo nos negócios foi definitivamente sacramentado com a criação da marca Maxion, que abarcou todos os negócios da Massey, Perkins e Ideal – ao mesmo tempo em que a Iochpe saía do setor financeiro. E neste mesmo ano foi criada a Fundação Iochpe, cujo maior fruto é, até hoje, o Formare. Naquele 1990 outro passo importante no ramo automotivo foi dado com a compra da mineira FNV, Fábrica Nacional de Vagões, antiga estatal que naquelas alturas, veja só, fabricava justamente rodas e longarinas para veículos de passeio e comerciais, dois ramos no qual a Iochpe-Maxion de hoje se concentra. Outro passo representativo aconteceu em 1992 , quando a empresa negociou com a Fumagalli a aquisição de uma linha de produção de rodas sem câmaras, então uma novidade por aqui, para tratores, caminhões e ônibus.
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