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42 Abril 2019 | AutoData ESTRATÉGIA » EXPORTAÇÕES P assat no Iraque, Fox na Europa: ainda que a história aponte casos pontuais de veículos nacionais rodando em outros continentes a vocação ex- portadora de nossa indústria nunca teve muita força para atravessar qualquer oce- ano, restringindo-se com mais poderio à América do Sul e, às vezes, à Latina. Chegou a hora, entretanto, deste qua- dro mudar. Pelo menos é o que defendem atualmente diversos executivos do setor, alegando que este é o melhor caminho para elevar nossa competitividade em termos globais e, assim, garantir a sus- tentabilidade e o futuro de nossas fábricas. Um arauto da adoção de umprograma específico para exportação de veículos é Carlos Zarlenga, presidente da General Por Marcos Rozen Executivos do setor automotivo propõem programa específico para exportações de veículos como forma de elevar a competitividade de nossa indústria: argumentam que o problema está do portão da fábrica para fora. Motors América do Sul. Ele é taxativo ao afirmar que “o Brasil é o único mercado do mundo que tem capacidade para 4,5 milhões de unidades/ano e vendas in- ternas de 3,5 milhões e mesmo assim as empresas não conseguem lucrar nem ex- portar. Na hora de investir o que se avalia é a capacidade de retorno e, diferente do que muitos acreditam, não estamos sim- plesmente fadados ao sucesso e pronto. Aqui todas as empresas estão perdendo dinheiro, empatando ou ganhando pouco. Os investimentos feitos no Mercosul na última década destruíram nosso capital”. Ele calcula que para se tornar efetiva- mente competitiva a indústria brasileira precisaria exportar de 30% a 40% de sua produção. E aí mora o problema: “No Bra- Divulgação/Porto de Suape

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