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34 AD PERGUNTA » FUTURO DA PROPULSÃO Maio 2019 | AutoData 1 2 3 4 5 6 Divulgação/FPT Assumiu o cargo de presidente de Powertrain em janeiro. Iniciou carreira no Grupo Fiat em 1996 na área de vendas e marketing. Acumulou passagens por unidades da empresa no Marrocos, Suécia e na matriz, Turim. Em 2006 participou da criação da área de compras da Fiat Powertrain, da qual ocupou a vice-presidência até 2010. Antes, em 2008, acumulou o cargo de vice-presidente de compras da área elétrica, com responsabilidade global. Em 2010 foi indicada vice- presidente sênior de compras da CNH. Em 2013 promovida a chefe de compras para a região EMEA da Fiat Chrysler e no fim do mesmo ano retornou à CNH Industrial como membro do board. De 2015 a 2018 foi presidente de marca da FPT Industrial e presidente do segmento de motores. Ela é engenheira com graduação na Universidade Politécnica de Turim. Annalisa Stupenengo, presidente mundial da FPT Industrial Por Leandro Alves, de Turim Porque a FPT acredita no gás natural e no biometano como fontes relevantes de propulsão para aplicação em curto prazo? Já vendemos mais de 40 mil motores deste tipo não só na Europa mas também na América Latina e na China. Conseguimos obter o mesmo desempenho dos motores diesel. Temos orgulho de chama-los de ‘diesel-like-engines’. E são motores verdes. Há espaço para crescer esse volume de vendas, em especial na América do Sul? Acredito que sim. Vemos uma série de oportunidades, em particular no agronegócio. A FPT investe em várias frentes, do biodiesel ao elétrico. O custo destes desenvolvimentos não ficará alto demais? O custo não chegará aos clientes porque acreditamos que não haverá apenas uma solução no futuro. Pensar que uma alternativa apenas funcionará para todo mundo é utópico. Temos que oferecer aos clientes o que eles precisam. No transporte urbano porta-a-porta provavelmente o veículo 100% elétrico será o ideal, mas o mesmo não se pode dizer do transporte rodoviário. Energia solar no transporte é uma opção viável? Em teoria sim, mas hoje é difícil acondicionar em um veículo o número suficiente de painéis solares para gerar a energia necessária de forma a atender todas as demandas do motor elétrico. Mais empresas desenvolvem novas tecnologias de propulsão. No que a FPT se diferencia? Somos pioneiros em algumas áreas, como sustentabilidade, que para nós é parte do DNA. Outros competidores estão investindo mas perseguindo algumas áreas e componentes específicos, enquanto nós temos uma visão mais ampla, mais integrada. O que falta para um motor a hidrogênio para veículos comerciais chegar ao mercado? A tecnologia está quase pronta. Acreditamos que já em 2020 teremos um caminhão-protótipo rodando.

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