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49 AutoData | Julho 2019 O VALOR DAS INFORMAÇÕES C om relação aos dados do veículo, os quais também podem gerar infor- mações valiosas, os consumidores não são tão enfáticos. Mesmo assim metade manifestou-se a favor de manter esses dados guardados consigo. Considerando que veículos conectados serão capazes de gerar uma grande quantidade de dados dos clientes e dos próprios veículos, quem você acha que deveria ser o guardião dos dados do veículo? Considerando que veículos conectados serão capazes de gerar uma grande quantidade de dados dos clientes e dos próprios veículos, quem você acha que deveria ser o guardião dos dados do seu veículo? “Uma das confirmações do estudo da KPMG, que aproveito para parabenizar, é a de que os consumidores mais jovens têm um comportamento e expectativas bem diferentes das gerações anteriores. É notória a falta de engajamento dessas gerações mais jovens com o modelo de negócio tradicional e, sobretudo, com montadoras e concessionárias como agentes de mobilidade. Hoje, esses jovens olham para as questões de mobilidade urbana como algo estrutural – o que se pode depreender da sua expectativa de que o governo vai resolve-las – presumivelmente, atuando na regulamentação, modais de transporte mais eficientes, menor congestionamento e diminuição da contaminação atmosférica. Por isso, montadoras e concessionárias que não desenvolverem serviços de mobilidade diferenciados – e de forma bem articulada – correrão o risco de não sobreviver no mercado a médio e longo prazo. No curto prazo, estarão expostas à erosão de margens em veículos novos e quebra de resultados na cadeia de valor. Ação e quebra de paradigma são, por isso, necessários, mesmo que isso cause o natural desconforto de caminhar em direção ao desconhecido”. Miguel Silva Ramalho da Fonseca, vice- presidente executivo da Toyota Divulgação/Toyota

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