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12 FroM the toP » antonio Megale, anFavea/vw Dezembro 2019 | AutoData A ntonio Megale recebeu no m de novembro, em ce - rimônia realizada em São Paulo, o troféu de Persona - lidade do Ano do Prêmio AutoData 2019 por uma razão muito direta: seu esforço para aprovar o Rota 2030, o novo programa automoti - vo brasileiro, substituto do Inovar - -Auto. Foi uma verdadeira saga e a marca de sua gestão à frente da Anfavea, encerrada em abril, ain - da que seus esforços continuem na condição de vice-presidente e coordenador da comissão so - bre o Rota 2030 na atual gestão. Nesta entrevista exclusiva ele aborda os temas do programa que ainda estão em aberto, como as metas de e ciência energética para a segunda fase do progra - ma, que começa em 2023, o pa - pel do etanol e dos elétricos no mercado daqui para frente e sua visão quanto ao futuro da indústria automotiva no País. Acompanhe os principais trechos da conversa. Entrevista a Leandro Alves, Márcio Stéfani e S Stéfani ROTA PARA O TROféU legislação nova, aí tínhamos que parar tudo, voltar etapas. Justamente por isso até o começo de 2021 a indústria precisa saber o que deve estar nos nossos carros em 2027, para que as engenharias pos - sam trabalhar comcerta tranquilidade. O que estará nos carros até 2022 já foi feito. Falta algo no Rota em termos de curto prazo? O programa de etiquetagemde itens de segurança, por exemplo, teoricamente deveria entrar em vigor em janeiro de 2020 e não vai dar mais tempo. A Anfa - vea sugeriu que as informações estejam disponíveis no site das empresas e no manual do proprietário: uma etiqueta fí - sica talvez não sejamais necessária hoje em dia. No começo pelo menos deverá ser assim. E com relação ao programa de pesquisa e desenvolvimento: está tudo pronto? Falta ainda um detalhamento desta par - te, do que pode ser considerado como dispêndio e como isso entra no cálcu - lo, ou seja, o que dá direito e o que não dá, como se classi ca. Também falta a parte da auditoria, da scalização, para con rmar se as informações relativas ao Pode-se dizer hoje que o Rota 2030 está em pleno funcionamento? O Rota ainda precisa evoluir, não está totalmente completo. Há regulamenta - ções que ainda precisam ser publicadas e estamos trabalhando com o governo para isso. Sabemos o que está faltando e o governo também, eles estão redi - gindo e estamos, como Anfavea, dando sugestões neste processo. ORota 2030 é umprograma de quinze anos mas ainda precisa ser regulamentado em algumas coisas para esse período. Por exemplo: sabemos ameta de e ciência energética para 2022, mas não a para 2027. Só temos um indicativo. Até 2021 precisamos saber o que será exigido em 2027 e em 2026 o que será em 2032. É o alongamento da previsibilidade que o senhor sempre destacou no processo de elaboração do programa? A previsibilidade é muito importante, e é isso que o Rota traz. Do carro que será produzido lá na frente, e que entra em projeto agora, sabe-se o que precisa ter, quais os equipamentos que serão obri - gatórios. O carro já nasce com aquilo. Antes estávamos há dois anos emumde - senvolvimento de projeto e entrava uma

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