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17 AutoData | Dezembro 2019 “No passado a indústria dizia ‘Eu fabrico um carro e quem quiser que venha aqui e compre porque sei o que estou fazendo’. E hoje em dia fala ‘O cliente tem uma demanda e eu vou atendê-la’. tem potencial para ser o quarto maior mercado mundial, e as empresas veem isso. Estamos passando uma fase difícil, o mercado brasileiro está em recuperação lenta, mas já fomos o quarto maior do mundo isoladamente, à frente da Ale - manha. A Argentina tem um mercado potencial de aproximadamente de 1,2 milhão, e juntos os dois mercados re - presentariam5milhões de veículos. Mais Colômbia, Chile e outros... poderíamos chegar perto de 6 a 7 milhões. Mas isso para um mercado mundial de 100 milhões de veículos. Sim, mas o mercado europeu cresce quase nada, o chinês está caindo e o estadunidense está crescendo pouco. Potencial de crescimento como o da nossa região poucos lugares do mundo têm. Isso atrai as empresas. É verdade que temos nossas questões de compe - titividade e rentabilidade, mas junto com as di culdades há um grande potencial. Todo mundo está preocupado porque vemos umenorme ponto de interrogação à frente. Para onde vamos? Temos que trabalhar para construir esse futuro usan - do o que temos demelhor. Aeletri cação virámas temos umpotencial grande para híbridos, especialmente os híbridos plug - -in ex. É uma tecnologia queme parece se encaixar perfeitamente para o Brasil, pois na cidade usa-se o elétrico e em deslocamentos maiores o etanol ou a gasolina, dependendo do preço. Esseveículo hibrido ex plug-in não seria o sonhoda rede?Manteria a necessidade atual de pós-venda para os veículos a combustão adicionada dos serviços para os elétricos... Opós-venda tambémvai passar por uma transformação grande. Lá na frente, não sei quando, um carro autônomo e elé - trico terá muito menos peças e não se envolverá emacidentes, acabando assim com a necessidade de funilaria e pintu - ra. O movimento na o cina vai diminuir. Hoje estamos nalmente olhandomuito mais para o cliente do que olhávamos