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37 AutoData | Julho 2020 O design é inegavelmente moderno, o que, além de visualmente interessante, foi fundamental para obtenção de baixo índice de penetração aerodinâmica, Cx, de 0,28. Segundo Alfonso o desenvolvimento local do Arizzo 6 consumiu nove meses. Omodelo utiliza plataforma MX1, compar- tilhada com o Arizzo 5. Ele não informou índice de conteúdo nacional do Arrizo 6, mas disse que o lançamento “integra pla- nejamento de aumento gradual de partes e peças produzidas por fornecedores lo- cais” e assegurou que “a nacionalização é uma necessidade”. O preço sugerido é de R$ 108 mil 750, mas haverá redução promocional para R$ 98,4 mil “por pouco tempo”. ANÁPOLIS TAMBÉM RETORNA A volta ao trabalho em Jacareí ocorre de forma gradual: começou com pouco mais de um terço do quadro, cerca de 210 trabalhadores, produzindo cerca de vinte Arrizo 6 por dia. No começo de julho outro terço retornou de lay-o de três meses e os demais, segundo a programação, o farão no início de agosto. Em 22 de junho retornaram à atividade também as linhas de produção da fábrica da Caoa em Anápolis, GO, onde além de Caoa Chery são produzidos modelos Hyundai. Falando em Hyundai o Grupo Caoa celebrou emmeados de junho marco de 1 milhão de unidades da marca vendidas em suas concessionárias, tanto nacio- nais de Anápolis quanto importados – a Hyundai passou a ser representada pela Caoa em 1999 após tentativas frustradas com Garavelo e Regino, e sua estratégia agressiva de propaganda foi fundamental para o estabelecimento e sucesso da fabricante por aqui. Hoje o Grupo Caoa é o maior distribui- dor Hyundai no Brasil e o único a comer- cializar a linha completa da marca, incluin- do os modelos fabricados em Piracicaba, SP – linha HB20 e Creta, que se juntam aos nacionais de Anápolis, New Tucson e ix35, e Azera e Santa Fe, importados. A Caoa Chery deu, no início do mês passado, seu primeiro passo para fora do Brasil: uma dezena de Tiggo 2 foi enviada para o Paraguai, abrindo o projeto de exportação para o Mercosul idealizado ainda em 2018, quando a empresa estabeleceu a meta de tornar o Brasil centro de fornecimento de veículos para a região. Produzido em Jacareí, SP, o SUV Tiggo 2 foi o primeiro modelo Chery fabricado após o acordo 50%-50% com o Grupo Caoa. Ainda este ano outros países do Mercosul, e também da América Latina, deverão receber modelos produzidos tanto em Jacareí quanto Anápolis. Segundo o CEO Márcio Alfonso “o objetivo é ampliar nossa presença em outros países ainda em 2020 e criar, assim, um per l exportador para nossa marca”. Embarques começam Divulgação/Caoa Chery

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