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20 Setembro 2020 | AutoData EVENTO AUTODATA » SEMINÁRIO AMÉRICA LATINA acredita: “O carro produzido aqui deveria ser o mesmo na Argentina, no Chile, na Colômbia. Não podemos produzir veículos distintos”. Marcos Fermanian, presidente daAbra- ciclo, projetou recuperação mais rápida para o segmento de duas rodas na Amé- rica do Sul a partir do ano que vem, com a região, incluindo o Brasil, chegando a 2 milhões 450 mil unidades vendidas. Em 2023 esse mercado poderá representar 3 milhões de unidades, sendo 1,4 milhão no mercado interno e 1,6 milhão nos de- mais países da região. Para as exportações considerou que “precisamos equiparar as regras de emissões, pois o Brasil é o País mais avançado e em outros mercados competimos comprodutosmais poluentes e com custos menores de produção. Acor- dos bilaterais commercados importantes, como Chile, Colômbia e Peru, também precisam ser reativados”. Para Federico Servideo, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Argentina, a pandemia de covid-19 agravou a situação econômica da Argentina, que já não era das melhores, mas os dois maiores pro- blemas não são atuais e sim endêmicos: “Gastamos mais do que arrecadamos, essa é a primeira questão. E a segunda é que a economia demanda mais dólares do que temos disponível”. Carlos Zarlenga, presidente da General Motors América do Sul, apostou que será em 2023 que os mercados de veículos do Brasil e da América do Sul retornarão ao patamar de 2019 e retomarão a curva ascendente pré-pandemia: “No ano que vem a América do Sul registrará em torno de 3,4 milhões de unidades, 2,3 milhões no Brasil, um crescimento de 20% sobre este ano. Temos que ressaltar que o segundo trimestre de 2020 não existiu na região, por causa da pandemia e das medidas de isolamento”. Pelos cálculos do executivo “nos últi- mos trinta anos, de 1989 a 2019, omercado de veículos da América do Sul cresceu a uma taxa média anual de 4,5%. Assim deverá permanecer até o fim da década, embora seja arriscado apostar em alguma coisa na América do Sul”. Besaliel Botelho, presidente da Bos- ch, considerou que “o comportamento do consumidor está atípico para uma situação como a que vivemos. Tem movimentado as vendas e, claro, a produção de veículos, que está se recuperando rapidamente e refletindo na cadeia”. Segundo Carlos Delich, presidente da

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