370-2020-09

22 Setembro 2020 | AutoData EVENTO AUTODATA » SEMINÁRIO AMÉRICA LATINA ZF, “o volume de exportações para a Ar- gentina caiu mas o fluxo de embarques segue, e isso é importante. De toda forma as empresas precisam compreender que o mercado voltou diferente depois que as fábricas retomaram a produção: teremos todos de conviver com ajustes de produ- ção para atender a uma nova realidade”. Mateus Aquino, presidente da Axalta, disse durante o evento que a empresa monitora o comportamento do mercado argentino desde 2015 e hoje, após cin- co anos, a visão da companhia está mais afinada: atender às demandas argentinas se tornou algo mais assertivo por meio das parcerias locais. A companhia man- tém uma unidade não-produtiva no país que funciona atualmente como centro logístico. ANeo Rodas também teve de se mol- dar frente aos ajustes provocados pelos seus clientes no segmento OEM, segundo seu presidente, Alexandre Abage: “Pro- jetamos para o ano redução de 15% no volume, mas é possível, sim, afirmar que o mercado está voltando. Parte da cadeia de fornecedores não se preparou para estemomento de retomada, e isso poderá representar um ponto de atenção”. E Antonio Filosa, presidente da FCA, calculou que o mercado latino-americano chegará em 2020 a 2,9 milhões de unida- des, saltando em 2021 a 3,5 milhões, em 2022 a 4 milhões e em 2023 a 4,3 milhões, o que significaria então repetir o resultado de 2019, período pré-pandemia. Ele foi, em março, um dos primeiros executivos a revelar uma nova projeção para o mercado brasileiro em 2020, le- vando em conta os efeitos da pandemia. Na época falava em 40% de redução, mas agora trabalha com índice menos aprofundado, de 30% a 32%, calculando inclusive dezembro como o melhor mês do ano, acima de 200 mil unidades. “Ain- da vivemos um cenário desafiador mas o pessimismo deve ficar no passado, pois o pior já passou.”

RkJQdWJsaXNoZXIy NjI0NzM=