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28 Setembro 2020 | AutoData LANÇAMENTOS » DAF E VWCO ZF Traxon automatizadas, de 12 ou 16 ve- locidades, os chassis, eixos, suspensões, tanques de combustível. Os Meteor dis- põem de três entreeixos, de 3 m 20, de 3 m 40, e de 3 m 60, centrais multimídia de 5 a 7 polegadas compatíveis comAndroid Auto e Apple CarPlay, cama e geladeira na cabine. Antes mesmo de chegar às revendas a VWCO recebeu pedidos que somam 210 unidades dos Meteor, segundo o CEO Roberto Cortes: o GrupoVamos encomen- dou cem 28.460 6x2 e a Transpipeline 110 do 29.520 6x4. As expectativas, portanto, são “as me- lhores possíveis”, segundo Alouche. Tanto que, neste primeiromomento, o objetivo é atender ao maior mercado de caminhões da América Latina – o brasileiro. Exporta- ções, de acordo com Cortes, serão estu- dadas em uma segunda etapa. O preço sugerido do Constellation 33.460 6x4 é R$ 540 mil. Para o Meteor 28.460 6x2 o valor é R$ 550 mil e para o 29.520 6x2 R$ 590 mil. A fábrica de Resende recebeu R$ 500 milhões do ciclo de R$ 1,5 bilhão de in- vestimento 2017-2021. Um prédio novo foi erguido e estruturado com modernas tecnologias, que seguem o conceito de manufatura 4.0, e altamente conectado – as cabines, com chip, permitem a pro- gramação à distância e acompanhamento do processo de qualquer parte do mundo. Logo no início da linha a cabine recebe o chip que permite sua identificação em todo o processo. Integrado à nuvem fa- cilita, inclusive, a programação da equipe de vendas. Resende mantémmais de setenta ro- bôs, commais de um terço dedicado aos Meteor. A cabine é montada em prédio de 4,5 mil m², onde são encaixadas as mais de 1 mil peças do interior e é feito o acabamento. A armação da cabine tem 80% de automação e a sua linha abriga mais de 130 novos equipamentos, sendo a solda 100% automatizada. As linhas ganharam os AGVs, veículos elétricos que transportam peças e partes dentro da fábrica. O investimento contem- pla também uma nova área de logística, mais eficiente, com abastecimento e es - toque de componentes. Segundo Cortes os investimentos ainda não acabaram: “Começamos com a linha Delivery, leve, e agora seguimos com a Meteor, extrapesada. Mais adiante apre- sentaremos os elétricos, que são um novo capítulo para a empresa no País”. Ele evitou estimar um índice para a queda do mercado de caminhões em 2020, que interrompe o processo de re- cuperação da crise desta década. Sempre otimista afirmou, porém, que não será tão acentuada quanto a projetada pela Anfa- vea, de 39%, para 75 mil unidades. “Não será queda dessa magnitude. Os resultados demaio, junho, julho e de agos- to estão acima do esperado. Acreditamos que a recuperação será mais acelerada mas é muito difícil cravar um número, um índice, tanto para 2020 como para 2021.” Até julho as vendas de caminhões re- cuaram 15% na comparação comomesmo período de 2019, para 47,4 mil unidades. Para alcançar a projeção da Anfavea o se- tor precisa negociar 27,6mil caminhões de agosto a dezembro, cinco meses – média de 5,5 mil unidades/mês. Só em julho fo- ram licenciados 9,5mil caminhões, volume superior, inclusive, ao de julho de 2019.

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