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8 LENTES Outubro 2020 | AutoData Com a colaboração de Bruno de Oliveira e Marcos Rozen Por Vicente Alessi, filho Sugestões, críticas, comentários, ofensas e assemelhados para esta coluna podem ser dirigidos para o e-mail vi@autodata.com.br Divulgação/VW ÉMERSON NÃO FALHA! Estróina ou mau negociante não vem ao caso. A verdade é que o ex-piloto cada vez mais vezes comparece mal às manchetes, agora na coluna de Rogério Gentile no UOL, em 18 de setembro: Banco acusa Émerson Fittipaldi de esconder patrimônio para não pagar dívidas. O olho: Ex-piloto nega as acusações e, por meio de seus advogados, disse à Justiça que passa por uma situação financeira deplorável. Esse processo, do Banco Safra, é um dos 145 aos quais responde o ex-piloto, movidos inclusive por credores trabalhistas. A dívida ascenderia a R$ 55 milhões, informa Gentile. Pelo Safra ele está sendo cobrado por dívida de R$ 776,4 mil, acusado de levar vida faraônica nos Estados Unidos e de esconder seu patrimônio por meio de fraudes e de empresas de fachada. Em pelo menos um dos processos o ex- piloto chegou a solicitar advocacia gratuita. ÉMERSON NÃO FALHA! 2 O ex-piloto aparecer mal na foto não é novidade. O que não se sabia era o tamanho da encrenca. É compreensível, pois, sua atitude, numa noite de quinta feira de setembro, 27, em 2018, durante festa de lançamento do Kia Stinger GT em São Paulo, em que fez propaganda para candidato que, apesar de desconsiderar mulheres e de fazer elegias à tortura, venceu a eleição (veja AutoData edição 349, de outubro de 2018). Estava fazendo campanha descarada em busca de quebra-galho, coisa de gente de baixos princípios. DINHEIRO PAGA TRANSPARÊNCIA Acabou, afinal – na forma de dinheiro a ser pago por meio de acordo extra- judicial, e que não agradou a todos – os inquéritos civis abertos contra a Volkswagen pelos três ministérios públicos em ação no País. Essas três ações investigavam sua cumplicidade com a ditadura civil-militar vigente de 1964 a 1985: identificação, investigação e perseguição a adversários e/ou inimigos do sistema por integrantes da segurança industrial, sua prisão nas instalações da empresa, sevícias ali mesmo. Depois remoção para Doi-Codi ou DOPS com direito às atenções e cuidados e gentilezas de praxe. O valor a ser pago para encerrar o caso, de acordo com nota expedida pela Volkswagen, é € 5,5 milhões, o equivalente a R$ 36,5 milhões. E SE FOI WIELAND, O ALEMÃO A rede de concessionários Chevrolet não exatamente tinha saudades dele, Walter Wieland, nascido na Argentina e que foi presidente das operações brasileiras da General Motors de 1º de julho de 2000 a 1º de janeiro de 2011. Aposentou-se em maio desse ano e viveu no Brasil desde então – até a quarta-feira, 9 de setembro. Aqui sucedeu a Frederick Fritz Henderson e foi sucedido por Ray Young.
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