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58 Outubro 2020 | AutoData Por Marcos Rozen Base baixa tem uma vantagem Praticamente todas as montadoras de veículos leves do País acreditam em crescimento no ano que vem. A questão é estimar o volume mediante a baixa certeza sobre o fechamento de 2020. F azer projeções pode ser uma tarefa ingrata. Uma ingratidão que pode se tornar quase uma situação hedionda quando se trata de projetar um ano à frente tendo diante de si, no presente, um cenário inédito de pandemia – e de todas as incertezas que carrega. Teremos vacina? Se, e se tivermos, con- seguiremos vacinar a todos? Podemos ter uma segunda onda até lá? E a econo- mia sem o auxílio emergencial, como se comportará? E o dólar? E os mercados de exportação? São tantos ‘e’s e senões que os mais fracos podem até desistir, jogar tudo para o alto e simplesmente esperar para ver o que acontece. Mas o setor automotivo, em sua enor- me maioria, é feito de fortes. Mesmo que por obrigação, uma vez que esta é uma área emque se trabalha sempre a médio e longo prazos por suas próprias caracterís- ticas, praticamente nenhumexecutivo líder de montadora ouvido por AutoData que atua no principal segmento de mercado no País, o de veículos leves, se furtou a oferecer uma projeção – e não só para esse ano como também para o próximo, 2021, objetivo central desta edição. Certamente a neblina que se formou densa e espessa nos idos de maio e ju- PERSPECTIVAS 2021 » VEÍCULOS LEVES Licenciamento: média diária. Em mil unidades 2019 2020 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 9,1 8,8 11,2 11,2 11,2 11,7 10,6 11 11 12,1 13,1 7,4 2,8 3,1 6,3 7,6 8,7 9,9 9,9 11 11 Fonte: Anfavea
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