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80 Outubro 2020 | AutoData A Nissan promoveu uma verdadeira revolução no seu planejamento para a operação brasileira coma chegada da pandemia. Como conta seu presi- dente, Marco Silva, “o plano de referência foi rasgado e fizemos um novo. Precisa - mos nos reinventar, deixar de lado velhos conceitos e criar novos para administrar o negócio”. Duas decisões, emparticular, foramdu- ras: a primeira foi o fechamento do segundo turno e a demissão de 398 trabalhado- res da fábrica de Resende, RJ, logo nas primeiras semanas de covid-19 – sendo que há dezoito meses o pensamento era o oposto, de abrir o terceiro turno. A se- gunda foi antecipar o fim da vida do hatch compacto March no Brasil: desde agosto ele não é mais produzido e não há planos de importar a nova geração. O objetivo, garante Silva, é a lucrativi - dade. As margens do hatch compacto não eram tão largas quanto, por exemplo, a do SUVKicks, o Nissanmais vendido no Brasil: “Nós nos concentraremos em modelos de maior valor agregado, como o Kicks, a Frontier e o V-Drive [o Versa de antiga ge- ração]. Foi necessário atrasar lançamentos para adequar o fluxo de caixa, então o novo Versa [importado do México] chega até o fimdo ano emvez de no primeiro semestre, como prevíamos anteriormente”. A justificativa para deixar de competir Por André Barros Nas prateleiras de cima Nissan deixa de produzir o March em Resende e foca em modelos de maior rentabilidade PERSPECTIVAS 2021 » NISSAN Divulgação/Nissan

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