371-2020-10
84 Outubro 2020 | AutoData PERSPECTIVAS 2021 » PSA -30 % a -35 % -30 % a -35 % -30 % a -40 % Queda Queda Queda -5 a -7 2 2 Elevação 20 % a 25 % Elevação Elevação 3 a 5 2,5 3 Produção Vendas Exportação Produção Vendas Exportação PIB (%) Dólar (R$) Selic (%) Inflação (%) Mercado total (em mil unidades) Montadora (em mil unidades) Macroeconomia Perspectivas 2020 | 2021 para nacionalizar peças e componentes e, assim, tentar escapar da dependência cambial. “A questão é que muitos componentes ainda não são competitivos no Brasil. É uma preocupação, pois temos desvan- tagens com relação ao México e a outros países. As reformas do governo precisam avançar para que tenhamos a possibilida- de de melhorar a competitividade.” Porto Real à parte em termos comer - ciais a PSA tem boas perspectivas para seu desempenho no mercado brasileiro em 2021. A intenção de Lucas é crescer um pouco acima da média do mercado, justamente por causa do primeiro ano cheio de vendas da nova geração do 208. O bom desempenho dos utilitários Peu - geot Boxer, Partner e Expert e Citroën Jumpy e Jumper é outra razão para que ele acredite em volumes maiores para suas marcas – e a picape Peugeot Lan - dtrek ainda pode ampliar os volumes do segmento se chegar ao mercado em 2021. É preciso crescer volumes: até setem- bro, segundo dados da Fenabrave, a Peu - geot ocupa a décima-quinta posição do ranking de automóveis e comerciais leves do mercado brasileiro, com 8,4 mil licen- ciamentos. Ficou atrás da BWM, que atua exclusivamente no segmento premium. A Citroën tem desempenho um pouco melhor: décima-terceira posição, 10,3 mil emplacamentos. Somadas, acumulam 18,8 mil unidades comercializadas em nove meses, o que representa 1,45% de participação. Nem assim entrariam no Top 10 do mercado, perdendo para a Nissan, décima colocada, que tem 3,35% de fatia de mercado. A expectativa da PSA para o merca - do total em 2021 é crescimento de 20% a 25% ante o volume de 2019, que terá vendas de 30% a 35% inferiores a 2019: “No ano que vem ainda não recuperaremos a queda deste ano”. A partir de janeiro a companhia co - meça a vender, importado da Europa, seu primeiro modelo elétrico, o 208 e-GT. Lucas confessa não esperar grande vo - lume, ainda, mas inicia um plano de ofe- recer opções híbridas, híbridas plug-in e elétricas de seus modelos aqui vendidos, mantendo a mesma carroceria da versão a combustão. Será em 2021, ainda no primeiro tri- mestre, que o Grupo PSA passará a in - tegrar a Stellantis, nome criado para a companhia que resultará da fusão com a FCA. O presidente para a América Latina esclareceu que muitas das sinergias – que eram estimadas em € 3,7 bilhões em dezembro do ano passado, quando a fusão foi anunciada, e foram ampliadas para € 5 bilhões em setembro – sairão das operações da América Latina. “Muitos componentes ainda não são competitivos no Brasil. É uma preocupação: temos desvantagens ante o México e outros países” Patrice Lucas, presidente da PSA para América Latina
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy NjI0NzM=