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» EDITORIAL AutoData | Novembro 2020 Por Marcos Rozen, editor Direção Geral Leandro Alves Conselho Editorial Isidore Nahoum, Márcio Stéfani, S Stéfani, Vicente Alessi, filho Redação Marcos Rozen, editor Colaboraram nesta edição André Barros Projeto gráfico/arte Romeu Bassi Neto Fotografia DR e divulgação Capa fizkes/Shutterstock/Arte AD Comercial e publicidade tel. PABX 11 3202 2727: André Martins, Guilherme Christians, Luiz Giadas; Luciana Di Biasio, assistente de marketing Assinaturas/atendimento ao cliente tel. PABX 11 3202 2727 Departamento administrativo e financeiro Isidore Nahoum, conselheiro, Thelma Melkunas, Hidelbrando C de Oliveira, Vanessa Vianna ISN 1415-7756 AutoData é publicação da AutoData Editora e Eventos Ltda., Av. Guido Caloi, 1000, 4º andar, sala 431, bloco 5, 05802-140, Jardim São Luís, São Paulo, SP, Brasil. É proibida a reprodução sem prévia autorização mas permitida a citação desde que identificada a fonte. Jornalista responsável Leandro Alves, MTB 30 411/SP autodata.com.br AutoDataEditora autodata-editora @autodataeditora Lado A, Lado B A trágica pandemia da covid-19 nos trouxe a obrigação de olhar várias coisas por um novo aspecto. Não precisava, é verdade, mas algumas mudanças, infelizmente, ainda acontecem somente quando as circunstâncias nos obrigam – não que fosse necessário pagarmos miseravelmente commais de 1,2 milhão de vidas ao redor do mundo, sendo mais de 160 mil delas no Brasil, em dado do começo de novembro. Mas assim ainda caminha a humanidade, e diante disso, há que se observar também as consequências positivas. Até o ano passado, por exemplo, jamais poderíamos imaginar realizar o mais tradicional e importante evento da indústria automotiva nacional, o Congresso AutoData Perspectivas, em formato 100% digital, transmitido ao vivo pela internet. Quantas pessoas antes da pandemia aceitariam bem esse formato? Uma minoria ínfima, certamente. Pois assim foi pela primeira vez emmais de 20 anos de evento. E não só funcionou perfeitamente no que diz respeito às ques - tões técnicas como foi um sucesso de audiência e de conteúdo, mostrando que a única coisa que mudou de fato foi o formato de apresentação, e que todos, palestrantes e plateia, se adaptaram perfeitamente a um ambiente virtual sem a menor dificuldade. Há, porém, outras consequências menos interessantes. Uma delas foi o adiamento em um ano pelo Contran do cronograma para obrigatoriedade de alguns itens de segurança, como ESC e DLR. Não houve debate, mesmo que virtual, junto à socieda - de civil e/ou associações diversas interessadas no tema. Foi o oposto do que ocorreu com a questão do cronograma para as emissões veiculares, no qual as argumentações da indústria foram apresentadas de forma clara, direta e transparente. Ambas não mereceriam o mesmo tratamento?

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