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43 AutoData | Dezembro 2020 e em 2015, com a aquisição da Remy In- ternational, recebe a fábrica da empresa em Brusque, SC. Oprocesso não parou e neste outubro a BorgWarner concluiu a aquisição da Delphi Technologies. Os novos negócios surgiram sem dei- xar de lado o primeiro e principal produto, os turbocompressores. Para eles, e como uma espécie de presente de aniversário, a BorgWarner celebrou recente contrato: equiparão os motores de um novo clien- te, ainda mantido em sigilo, já a partir do começo do ano que vem. Aprodução de turbos para veículos le- Divulgação/BorgWarner ves está acelerando os volumes em Itatiba, que também fornece para os Volkswagen T-Cross e Nivus – este, 100%. Outras boas notícias no 45º ano no País são o início de produção em Brusque de motores start-stop para abastecer as linhas de dois clientes e o fornecimento demoto- res de partida para HB20 1.0 turbo T-GDI e Creta 1.6 Gamma produzidos pela Hyundai em Piracicaba, SP. Isso com pandemia e tudo, o que, é claro, acabou de qualquer forma por afetar os negócios da companhia. SegundoVítor Maiellaro, gerente geral da BorgWarner Emissions, Thermal e Turbo Systems, as vendas totais deverão cair em torno de 25% na comparação com o ano passado, apesar de reação observada neste quarto trimestre tanto para equipamento original como para a reposição. Pelos cálculos do executivo no forneci- mento OEMhá uma recuperação emNike, uma alusão ao símbolo da companhia es- tadunidense fabricante de equipamentos esportivos, e na reposição em V. “Na reposição poderemos fechar o ano com o mesmo nível de 2019, sem contar exportação. As vendas externas ainda não retomaram o volume.” Novos contratos estão sendo discutidos, também, no segmento de comerciais pe- sados, justamente a origemda BorgWarner no Brasil. Segundo Maiellaro “já estamos preparados para atender os projetos Euro 6 de montadoras de veículos comerciais”. No que diz respeito à aquisição da Del- phi Technologies o executivo calcula que a operação deu origem a uma das vinte maiores companhias globais de autopeças, com mais de 48 mil funcionários em 99 unidades e faturamento de US$ 15 bilhões. No Brasil, por seus cálculos, a união das duas empresas criou uma das dezmaiores. Por aqui, porém, os movimentos ainda estão no estágio inicial, à busca de opor- tunidades e sinergias conjuntas especial- mente em eletrificação. As duas empre - sas seguem independentes aomenos por enquanto – e não há planos na matriz de extinguir a marca Delphi, que seguirá no mercado de reposição.

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