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12 FROM THE TOP » MAURO CORREIA E MÁRCIO ALFONSO, CAOA Fevereiro 2021 | AutoData se desenvolve regionalmente. O consu- mo das outras regiões aumentará, mas é preciso criar condições para equilibrar a balança enquanto isso não acontece. Qual a meta da Caoa para 2021? Alfonso: Falando de Caoa Chery espe - cificamente traçamos para 2020 chegar a 1,3% de participação de mercado, e em dezembro passamos um pouqui - nho disso. Em janeiro chegamos a 1,4% e queremos chegar a 2% até o fim do ano. Acreditamos que é possível, e isso com um nível baixo de vendas diretas e novas lojas, chegando a 150. Está parecendo que os senhores, hoje, têm uma autonomia muito maior do que já houve dentro da Caoa, descen - tralizando a empresa da figura do dono, Carlos Alberto de Oliveira Andrade. É isso mesmo? Alfonso: O doutor Carlos participa de tudo, mas ele deixa que façamos as coisas. Ele ouve, é muito sensato, não impõe a posição dele. Ele é muito expe- riente, tem uma noção do negócio que poucas pessoas têm. Correia: O doutor Carlos é um homem experiente, corajoso, põe pilha, estimula as ideias. É admirável. Precisamos de mais pessoas assim. Ele soube sele- cionar muito bem os seus profissionais, “O doutor Carlos é um homem experiente, corajoso, põe pilha, estimula as ideias. É admirável. Precisamos de mais pessoas assim.” Mauro Correia “Jamais criticaria a decisão da Ford, porque eu já vivi essa situação limite. Às vezes é melhor parar, proteger o nome e a marca, e talvez voltar depois, o que não me surpreenderia.” Márcio Alfonso blicidade e ainda treinamento do cor- po de vendas. Não precisamos mais de vendedores, mas sim de consultores de mobilidade. Márcio Alfonso: Estamos fazendo um esforço grande em várias frentes. No caso da rede estamos criando um prê- mio de desempenho, afinando critérios de padronização, pesquisas etc. Na parte fabril estamos transformando os proces- sos. Renovamos um grande contrato com o Cimatec da Bahia para renovar os fluxos logísticos e teremos dois grandes investimentos para produtos novos esse ano, além de tecnologias para os próxi- mos três, cinco anos, como hibridização e passos grandes em conectividade. É um grande esforço em várias frentes, incluindo qualidade, em um trabalho conjunto com a China. Qual foi o peso da extensão por cinco anos dos benefícios fiscais para as fa - bricantes do Centro-oeste no avanço dessas iniciativas? Correia: Lembremos que as primeiras empresas que começaram a sair do ABC o fizeram por conta de incentivos. O fundamental para nós era pelo menos manter a nossa competitividade na re- gião, e o Nordeste já tinha conseguido a extensão dos benefícios ali. Isso é uma garantia de investimento enquanto o País
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