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33 AutoData | Fevereiro 2021 Divulgação/Stellantis muito intensa até a assinatura do acordo na Comissão Europeia em 21 de dezembro de 2020”. Ele contou que foramproduzidas 12,5 mil páginas de documentos para as mais diversas autoridades que aprovaram a fusão da organização, que terá sede em Amsterdã, Holanda, mas, provavelmente, com centros de decisão espalhados pela Europa, Estados Unidos e América do Sul. Com todas as posições de liderança do primeiro escalão nomeadas, dezenove da FCA e dezenove da PSA, já na larga- da Tavares não poderia demonstrar de outra forma sua confiança nessa equipe e no trabalho realizado nos últimos seis meses: “Essa fusão não é uma ação de- fensiva no mercado automotivo. Estamos desenvolvendo uma nova empresa com uma nova visão nessa era da mobilidade sustentável. A Stellantis quer redefinir o futuro da mobilidade”. Ele acredita que na próxima década a nova companhia tem potencial para cres- cer mais € 25 bilhões em valor, atenden- a forma como a Stellantis foi concebida. A jornada começou em 15 julho de 2020, com a definição do nome, e de lá para cá, em apenas alguns meses dos mais difíceis registrados na história mo- derna da humanidade, os entendimen- tos para formar uma organização desse tamanho e com objetivos tão ousados devem ser apreciados como um grande acontecimento no ambiente executivo das empresas multinacionais. Na história da indústria automotiva hou- vemomentos de concentração demarcas como ocorre com a Stellantis. Algumas ficaram pelo caminho como a Daimler - Chrysler, mas o Grupo Volkswagen e a Renault-Nissan-Mitsubishi são exemplos de que as coisas podem funcionar e que esse é apenas um de muitos caminhos que a indústria automotiva trilhará daqui em diante. Mas salta aos olhos a velocidade com que tudo aconteceu. O CEO Carlos Tava- res considerou o processo uma “viagem
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