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40 Fevereiro 2021 | AutoData SÉRIE ESPECIAL » SISTEMISTAS CAPÍTULO 1 O cenário para 2021 ainda é nebuloso em termos de volume total de vendas e produção. Há projeções para omercado interno que variam de 2,4 milhões a 2,5 milhões e de 2,5 milhões a 2,6 milhões para a produção. Com quais projeções o senhor trabalha para este ano? Antônio Carlos Galvão: Para produção total de 2,5 milhões a 2,8 milhões de unidades. No segmento de veículos comerciais os mercados de entregas ur- banas, construção e agrícola impulsio- nam a demanda por caminhões. Enten- demos que o mercado de ônibus deve se manter estável, com oportunidade de melhora se houver nova licitação do programa Caminho da Escola. No segmento de veículos leves ajudarão o inventário em seu mais baixo nível histórico, a disponibilidade de crédito a juros competitivos e a demanda de locadoras que precisa ser atendida. Entretanto temos vários desafios e in - certezas à frente, como o desenrolar da pandemia da covid-19, desemprego alto, aumento da dívida pública e pres- são inflacionária. além das dificuldades com o abastecimento de insumos, que podem limitar a retomada. Besaliel Botelho: A recuperação em 2020 foi maior do que a expectativa con- siderando a pandemia e seus desafios e incertezas. Baseado no desempenho das vendas dos últimos meses do ano passado e também o baixo nível de es- toque neste começo de 2021, o cenário mais provável é de produção próxima de 2,5 milhões de unidades, como pro- jetado pela Anfavea, 25% de alta. Se desconsiderarmos a recuperação total dos estoques o crescimento poderá ser menor, de 20%, cerca de 2,4 milhões. É importante ressaltar que ainda existem riscos como uma possível aceleração do desemprego e a probabilidade do agravamento da pandemia no primeiro semestre. Por outro lado o processo de vacinação pode trazer um cenário mais otimista para o segundo semestre. Carlos Delich: Nossas projeções de ven- das refletem as últimas previsões da Anfavea. Prevemos expansão média de 15% em vendas, considerando veículos leves, comerciais e industriais. Na produ- ção estimamos aumento médio de 18%, sendo que os leves responsáveis pelo aumentomais representativo. Emnossas projeções consideramos PIB em alta de Antônio Carlos Galvão Carlos Delich Besaliel Botelho Marcos de Oliveira Raul Germany Divulgação/Empresas Christian Castanho Compras Automotivas, as oportunidades de nacionalização e a política de compras no “novo normal” MAIO
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