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45 AutoData | Fevereiro 2021 do o ferroviário e o aéreo, é essencial para garantir maior competitividade e produtividade. Quanto à aduana o go- verno brasileiro e a Receita Federal têm trabalhado fortemente para colocar em prática diversas inovações operacionais, simplificando os processos, o tempo e os custos, tanto nas exportações quanto nas importações. Consequentemente teremos maior agilidade no prazo de desembaraço aduaneiro e redução de custos nas operações de comércio ex- terior. No geral estamos indo na direção correta, mas precisamos de agilidade para colocar em prática estas iniciativas e também para aplicar ferramentas de automação de processos para minimizar as interferências manuais. Carlos Delich: Melhorar a infraestrutura do País é o primeiro e mais importante passo para uma logística mais eficiente. Certamente que maior agilidade adua- neira, com a oportunidade de simplificar processos, é fundamental tanto para quem importa como para quem expor- ta. Temos uma certificação da Receita Federal e com ela somos oficialmente reconhecidos como operador de nível mais seguro possível em negócios inter- “ Até mesmo a cor da caneta usada para assinar um pedido pode atrasar uma liberação de carga” Raul Germany, presidente da Dana nacionais. Isso significa que usufruímos de maior agilidade logística, de redução significativa de tempo no desembaraço aduaneiro em portos e de outras vanta- gens que permeiam toda a cadeia. Marcos de Oliveira: A melhoria da in- fraestrutura geral do País, seja em rodo- vias, aeroportos, portos etc., e a eficiente utilização de modais combinados de transporte são fundamentais para a di- minuição do impacto dos custos logís- ticos no Brasil. A melhoria contínua na produtividade, velocidade, qualidade e eficiência deve ser o objetivo prioritário das empresas privadas e também de todas as organizações públicas para levarmos o País ao nível de competi- tividade internacional que requeremos. Raul Germany: Assim como reconhe- cemos que uma série de melhorias de desburocratização e de combate ao cor- porativismo está sendo colocada em prática atualmente, todos sabemos que há muito por fazer. Precisamos combinar a busca pelo aumento da eficiência com um imprescindível ajuste de foco que coloque a estrutura para trabalhar para os processos, e não que os processos sejam adaptados às práticas nocivas da estrutura. Os processos aduaneiros de nossos portos geram ineficiência e lentidão, trazendo perda de competiti- vidade: até a cor da caneta usada para assinar um pedido pode atrasar uma liberação de carga. Devemos seguir com os movimentos para tornar realidade condições que atraiam os investimentos necessários para um sistema multimo- dal de transportes, de forma a facilitar o comércio exterior. Fórum Automotivo de Caxias do Sul, Caminhões e Ônibus DEZEMBRO

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