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59 AutoData | Abril 2021 acordo com essa pesquisa não existe, necessariamente, redução significati- va nas emissões dos gases de efeito estufa. Já a bicicleta, originalmente uma opção para a mobilidade limpa e amiga do meio ambiente, ocupa cada vez mais espaço de destaque dentro da sociedade. E as novas tecnologias disponíveis no Brasil, como modelos assistidos com motores elétricos, a tornam ainda mais eficaz como fer- ramenta de mobilidade. Vale ressaltar que, assim como acontece na Europa e na Ásia, onde a bicicleta é protagonista nas grandes cidades, há necessidade de criação de maior infraestrutura que traga mais conforto e segurança para os usuários. 3) Como os setores industriais que ne- cessitam de máquinas e equipamentos para manter o parque produtivo atua- lizado e competitivo podem contribuir ainda mais para evitar um eventual pro- cesso de desindustrialização do País? Dan Ioschpe – Os setores industriais devem seguir buscando incessante- mente a melhoria da competitividade, da produtividade e o avanço nos in- vestimentos em pesquisa, desenvolvi- mento e inovação. Tanto da porta para dentro, no esforço individual de cada empresa, quanto da porta para fora, no esforço institucional, pela contínua proposição de agendas estruturan- tes pelas associações e entidades de classe. Luiz Carlos Moraes – Apesar de to- dos os entraves e do custo Brasil o setor automotivo oferece produtos cada vez mais modernos e eficien- tes. Geramos empregos de qualida- de em larga escala: são oito indiretos para cada direto, segundo o BNDES, geramos arrecadação e divisas nas exportações, geramos renda e PIB e ainda investimos muito em pesquisa e desenvolvimento. É um crime se cogi- tar a desindustrialização do nosso País, “ Só uma política de Estado seria capaz de estimular a eletrificação da frota, assim como foi feito com o ProÁlcool.” Luiz Carlos Moraes “ Mesmo com um parque atualizado e competitivo é preciso um ambiente de negócios favorável e uma política industrial que permitam que os ganhos produtivos não se percam com os custos invisíveis.” Marcos Fermanian