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72 Abril 2021 | AutoData MERCADO » CAMINHÕES P ouco mais de dois anos após o fim da produção da Ford Caminhões do Brasil o que aconteceu com sua centena de concessionárias insta- ladas no País? Quase metade delas, 48, negociaram com outras marcas do mer- cado, como DAF, Foton, Iveco e VWCO, e assim trocaram sua fachada e o uniforme de seus funcionários para receber novo portfólio de produtos no showroom das revendas, seguindo operando nomercado de caminhões. As novas lojas já trouxeram impactos positivos na participação demer- cado de quase todas essas montadoras. Outras trinta casas continuaram como Ford, mas agora para prestar exclusiva- mente atendimento de pós-vendas. E 22 revendas fecharam as portas. A Foton foi a que mais agregou pontos de vendas que eram da Ford Caminhões, com trinta lojas de 24 grupos, seguida pela Por Caio Bednarski Troca de bandeiras Quase metade das concessionárias que atuavam como Ford Caminhões assumiram outra marca Iveco, que abrigou onze revendas de cinco grupos. A terceira marca foi a DAF, que agregou seis pontos administrados por três grupos e a quarta foi a VWCO, que trouxe para sua operação grupo que administrava uma revenda no Rio Grande do Sul. Ricardo Mendonça de Barros, diretor de vendas e rede da Foton, procurou a Abrafor, ex-associação de concessionários Ford Caminhões, logo após o anúncio da saída, porque “a oportunidade de avançar com sua rede aproveitando instalações já prontas não poderia ser perdida”. O exe- cutivo chegou com plano pronto: “Cria- mos um contrato temporário permitindo a saída do negócio após um ano, caso os novos concessionários não estivessem satisfeitos”. Quem gostasse da oportunidade e do modelo de negócio proposto assinaria um contrato definitivo após esse período, mo - Divulgação/Iveco
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