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24 Maio 2021 | AutoData dores do Brasil e do Exterior para garantir o abastecimento, porém reconhece que “levará algum tempo” para que tudo volte ao normal. Ele acrescenta que “outros fatores locais interferem diretamente para normalizar o abastecimento, como, além da falta de insumos a exemplo de aço, borracha e plástico, a forte desvalorização do real e entraves logísticos que elevam custos de produção e impactam diretamente toda a cadeia automotiva”. A VER NAVIOS Ao provocar desligamentos e reativa - ções repentinas na indústria a pandemia desorganizou não apenas a cadeia global de produção mas também o transporte das mercadorias. Faltam contêineres e até navios, o que leva a mudanças nas rotas marítimas que, junto coma imprevisibilida - de nas condições de navegação, podem custar dias de produção em fábricas que trabalham em esquema de estoques mí- nimos de matérias-primas. Atrasos de navios que traziam peças chegaram a impedir a produção nas fábri- cas da BMW, no início de de abril, e da Re- nault emcinco dias no intervalo de fevereiro paramarço. Amontadora de carros de luxo alemã usou o último sábado de abril para fazer a reposição. Já a Renault, que voltou a parar sua fábrica no Paraná na última se- mana de março por causa da pandemia, informou que marcará as compensações quando tiver visibilidade sobre a demanda. A Honda, que já teve que interromper a produção neste ano por causa tanto da falta de componentes eletrônicos quanto dos riscos de contaminação da pande- mia, também estuda o “melhor formato e momento” para realizar a compensação. A empresa informa que estão sendo pon - derados a imprevisibilidade da pandemia, o cuidado com a saúde e segurança dos funcionários e os impactos na cadeia global de suprimentos. A Toyota informou que, como as pa - radas de suas quatro fábricas no Brasil se deram em razão da antecipação de fe- riados previstos em seu cronograma, não há necessidade de fazer compensações. Contando com o apoio dado pela matriz no Japão no abastecimento das operações internacionais a Toyota, ao menos por ora, não prevê paralisações por falta de insu - mos. Ameta é fechar o ano comprodução de aproximadamente 170 mil unidades. PANDEMIA » FÁBRICAS Divulgação/Toyota

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