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43 AutoData | Maio 2021 e um sedã, o novato da marca, lançado este ano. Umdos diferenciais da marca é a bate- ria intercambiável. Batizada de Battery as a Service, bateria como serviço, ou sim- plesmente Baas, a tecnologia prevê bateria substituível: a troca é feita emminutos, em estações da marca. Retirada e colocação são feitas sob o carro, em processo 100% automatizado. Por enquanto o carro só é vendido na China. Graças ao serviço inédito o Nio, que na média custa cerca de R$ 400 mil em valor convertido, pode ser adquirido sem a bateria, com um abatimento de R$ 58 mil. Aí o cliente faz uma espécie de assinatura da bateria por R$ 810 mensais. A inovação é uma resposta a alguns problemas ine- rentes ao carro elétrico, como tempo de recarga, degradação da bateria e a sua consequente desvalorização. Em 2020 a Nio vendeu quase 44 mil unidades, aumento de 112,6% com relação ao ano anterior. De junho de 2018, quan- do o primeiro exemplar deixou a linha de montagem, a dezembro de 2020, foram 75 mil veículos comercializados – a marca de 100 mil unidades produzidas foi obtida em 7 de abril, exatos 1 mil 46 dias após o início da produção. A Nio produz seus automóveis nas instalações da Jac Motors em Hefei, China. E TEM MAIS A Xiaomi, gigante chinesa e terceira maior fabricante de celulares do mundo, atrás apenas de Apple e Samsung, anun- ciou que pretende investir US$ 10 bilhões para desenvolver carros elétricos no pra- zo de dez anos. Seu cofundador, Lei Jun, declarou que este é “o maior projeto da minha vida”. Embora não tenha revelado pormenores há rumores de que a Xiaomi estaria mirando em um elétrico para o mercado de massa, como um compacto que custasse em torno de US$ 15 mil na China. As mesmas especulações estimam que a estreia possa ocorrer lá por 2024. Além da Xiaomi o movimento é seguido também pela Huawei, igualmente fabri- cante de celulares, e Baidu, site de buscas do país. Há também a britânica Arrival, que pre- para o lançamento de uma van elétrica para entregas urbanas. Destina-se ao seg- mento Last Mile Delivery, modal ligado à fase final de entregas em centros urbanos. A startup está listada na Nasdaq e para a produção da van aposta emmicrofábricas, unidades compactas a serem instaladas nas regiões onde o veículo for vendido – já não ouvimos histórias parecidas antes? As primeiras estão previstas para co- meçar a funcionar inicialmente nos Esta- dos Unidos, duas unidades, e Inglaterra, uma. A Arrival afirma que já tem uma en - comenda de 10mil unidades da UPS, além de uma reserva de outros 10 mil veículos da mesma empresa. Os testes com os primeiros clientes devem começar no meio do ano, e a pro- dução em escala comercial está prevista para o segundo semestre do ano que vem. AArrival tambémdeverá lançar um ônibus elétrico a partir do último trimestre, para uso na Inglaterra. O preço da van não foi anunciado, mas a empresa garante que será compatível como demodelos movidos a combustível fóssil porém com a vantagem de carregar um custo de propriedade menor. Divulgação/Arrival
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